quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Marina Silva causa racha no PSB e perde apoio do PSL

marina silva campanha eleitoral 2014
A ex-senadora Marina Silva acaba de provocar o primeiro grande racha no PSB depois de entrar no lugar de Eduardo Campos como candidata a presidente da República. Carlos Siqueira, secretário-geral e militante histórico da legenda, deixou a coordenação nacional da campanha que agora é de Marina. “Pela maneira grosseira como ela me tratou”, disse ele ao jornal Folha de S. Paulo, justificando a atitude.
Siqueira contou que a nova candidata, que era vice de Campos, o tratou de maneira “muito deselegante” na reunião ocorrida entre lideranças do partido nesta quarta-feira 20. Marina teria dito a Siqueira que ele não precisaria mais se preocupar com a coordenação do projeto político. Na avaliação dele, se ela “comete uma deselegância no dia em que está sendo anunciada candidata, imagine no resto”. “Com ela não quero conversa”, ressaltou.
A saída do coordenador da campanha é um sinal de como será espinhosa a relação entre a ex-senadora e militantes pessebistas e mostra o quão era limitada a Eduardo Campos, ex-presidente do partido, a aliança com a líder da Rede.

PSL abandona coligação

Em nível nacional, o PSL anunciou que está liberando seus diretórios para apoiarem os candidatos que julgarem melhor.
Embora seja um partido pequeno, a saída do PSL deverá impactar diretamente o tempo de televisão que a coligação Unidos pelo Brasil tem atualmente. O presidente do PSL, Luciano Bivar, diz que Marina deverá perder entre seis e oito segundos, dos dois minutos e três segundos hoje à sua disposição. “Mas a perda maior serão os 780 vereadores e 36 prefeitos”, ressaltou Bivar segundo o jornal Folha de Pernambuco.
O PSL se queixou da falta de diálogo com o PSB após a morte de Campos em um acidente aéreo ocorrido na quarta-feira (13), em Santos (SP).

Mendonça Filho (DEM) fora

Em Pernambuco o deputado federal e presidente do DEM, Mendonça Filho, justificou a sua saída do palanque de Marina alegando que com a sua ligação era com Eduardo Campos e que irá deixar a coligação por não possuir afinidades com a candidata.
Fonte: Pragmatismo Politico