O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou ontem que os partidos da base aliada cheguem a um acordo, no Rio Grande do Norte, para lançar candidato único, já no primeiro turno. Ele alertou que isso fortalece as legendas da situação na disputa com a chapa oposicionista, que provavelmente terá a senadora Rosalba Ciarlni como nome do DEM ao governo do Estado. “Há uma candidata adversária e nós temos que construir a unidade em torno de um candidato. Vamos ter que trabalhar para que saia uma única candidatura da base”, afirmou o presidente, ao conceder, no aeroporto Augusto Severo, uma entrevista a uma emissora de rádio local, momentos antes de seguir para Guamaré, onde participou da cerimônia de assinatura do termo de compromisso para expansão da refinaria Clara Camarão e início das obras para produção de gasolina na unidade.
O presidente evitou falar sobre o nome que ele considera como o mais adequado para disputar o governo do Estado. Hoje, quatro partidos que integram a base aliada do Palácio do Planalto admitem que têm pré-candidatos: o PSB, com Iberê Ferreira de Souza; o PR, com João Maia; o PDT, com Carlos Eduardo; e o PMN, com Robinson Faria.
“É preciso que eu tome cuidado ao dar palpite sobre as eleições nos estados”, disse o presidente. Ele afirmou que cabe aos partidos da base trabalharem para chegar a essa candidatura. E afirmou que confia na “competência e astucia” da governadora Wilma de Faria para articular na direção de unificar os partidos em torno de um candidato.
Ao falar sobre a atuação política depois que deixar a presidência, Lula afirmou que não vai interferir no mandato do sucessor e, ao mesmo tempo, procurou demonstrar confiança de que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff será a vencedora das eleições presidenciais no próximo ano. “Tenho a consciência de que um ex-presidente da República não pode dar palpite para quem está governando”, afirmou, “então se for eleita quem eu penso que será eleita, quero que ela crie seu modelo na presidência, sem ingerência de quem já passou pelo cargo”.
O presidente Lula também rebateu as críticas da oposição de que ele estaria viajando muito e de que é inadequada a presença da Dilma Rousseff nas inaugurações de obras públicas. “Houve um período em que Dilma estava trabalhando até três horas da manhã para fazer a regulamentação do setor elétrico. Agora que as obras são executadas, é justo que ela viaje comigo”, defendeu. Ele recomendou que os governadores do PSDB que são pré-candidatos à presidência evitem percorrer o país e fiquem mais nos seus respectivos estados. “Eles têm menos direito de viajar do que uma ministra que precisa fiscalizar as obras que coordenou”, disse.
Para o presidente Lula, o excesso de burocracia é, atualmente, o principal entrave para a agilidade dos projetos de infraestrutura do governo. Lembrou que, entre a decisão de realizar o investimento e começar a executar a obra, é necessário fazer os projetos básico e executivo, pedir as licenças ambientais, fazer a licitação, enfrentar os recursos judiciais das empresas que perdem a concorrência e apresentar justificativas ao Tribunal de Contas e à Controladoria. Mesmo assim, destacou, o aeroporto de São Gonçalo está em andamento, com a pista em fase de conclusão. “O dado concreto é que estamos com o Exército trabalhando. A pista está ficando pronta. Vamos começar a fazer o terminal”, disse.
Ao falar sobre a atuação política depois que deixar a presidência, Lula afirmou que não vai interferir no mandato do sucessor e, ao mesmo tempo, procurou demonstrar confiança de que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff será a vencedora das eleições presidenciais no próximo ano. “Tenho a consciência de que um ex-presidente da República não pode dar palpite para quem está governando”, afirmou, “então se for eleita quem eu penso que será eleita, quero que ela crie seu modelo na presidência, sem ingerência de quem já passou pelo cargo”.
O presidente Lula também rebateu as críticas da oposição de que ele estaria viajando muito e de que é inadequada a presença da Dilma Rousseff nas inaugurações de obras públicas. “Houve um período em que Dilma estava trabalhando até três horas da manhã para fazer a regulamentação do setor elétrico. Agora que as obras são executadas, é justo que ela viaje comigo”, defendeu. Ele recomendou que os governadores do PSDB que são pré-candidatos à presidência evitem percorrer o país e fiquem mais nos seus respectivos estados. “Eles têm menos direito de viajar do que uma ministra que precisa fiscalizar as obras que coordenou”, disse.
Para o presidente Lula, o excesso de burocracia é, atualmente, o principal entrave para a agilidade dos projetos de infraestrutura do governo. Lembrou que, entre a decisão de realizar o investimento e começar a executar a obra, é necessário fazer os projetos básico e executivo, pedir as licenças ambientais, fazer a licitação, enfrentar os recursos judiciais das empresas que perdem a concorrência e apresentar justificativas ao Tribunal de Contas e à Controladoria. Mesmo assim, destacou, o aeroporto de São Gonçalo está em andamento, com a pista em fase de conclusão. “O dado concreto é que estamos com o Exército trabalhando. A pista está ficando pronta. Vamos começar a fazer o terminal”, disse.