Projeto pioneiro no Rio Grande do Norte está ajudando a ressocializar presos e será copiado em todo o Brasil.
A palavra trabalho tem um significado diferente para cada pessoa. Para alguns, ela representa sobrevivência. Para outros, conquista. Mas, para quem passa alguns anos da vida trancado dentro de um presídio, trabalho é sinônimo de renascimento. Neste sentido, o Rio Grande do Norte tem servido de exemplo para todo o Brasil na ressocialização de presos.
Além dos já conhecidos projetos "Pintando a Liberdade" e "João Chaves Fashion Week", recentemente os apenados do Estado ganharam mais uma ferramente de integração com a sociedade. Trata-se do projeto "Reciclar e Renascer", implantado na Penintenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
Há três meses, um grupo de presos vem trabalhando no remanufaturamento de cartuchos, toners e tintas. Para quem vê de fora, inicialmente, parece coisa simples. Contudo, para quem participa da inciativa, o projeto representa mudança de vida.
"Nós encontramos as condições de se ressocializar. Às vezes, quando reciclo um cartucho e recebo a informação de que ele está funcionando normalmente chego a me emocionar. Esta é a prova de que ainda sou útil à sociedade", destaca o apenado Jorge Luiz Fernandes, que hoje é monitor em Alcaçuz. Jorge, para quem não sabe, ficou conhecido na década de 90, quando recebeu o "sobrenome" Abafador.
O ex-policial civil foi condenado por homicídio. Agora, à frente do grupo que trabalha com cartuchos e tintas, ele bem que poderia ser chamado de"Jorge Reciclador". Sem querer ser fotografado, conversou com o Nasemana e, demostrando felicidade com seu trabalho, explicou passo a passo do remanufaturamento.
"Por dia, se for preciso, nós enchemos 300 cartuchos aqui. Mas, o que ninguém em Natal faz e nós fazemos é a reciclagem. Os cartuchos chegam aqui sem condições de uso e nós os deixamos 100%. Tudo isso é feito com muita dedicação e empenho", ressaltou.
Além dos já conhecidos projetos "Pintando a Liberdade" e "João Chaves Fashion Week", recentemente os apenados do Estado ganharam mais uma ferramente de integração com a sociedade. Trata-se do projeto "Reciclar e Renascer", implantado na Penintenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
Há três meses, um grupo de presos vem trabalhando no remanufaturamento de cartuchos, toners e tintas. Para quem vê de fora, inicialmente, parece coisa simples. Contudo, para quem participa da inciativa, o projeto representa mudança de vida.
"Nós encontramos as condições de se ressocializar. Às vezes, quando reciclo um cartucho e recebo a informação de que ele está funcionando normalmente chego a me emocionar. Esta é a prova de que ainda sou útil à sociedade", destaca o apenado Jorge Luiz Fernandes, que hoje é monitor em Alcaçuz. Jorge, para quem não sabe, ficou conhecido na década de 90, quando recebeu o "sobrenome" Abafador.
O ex-policial civil foi condenado por homicídio. Agora, à frente do grupo que trabalha com cartuchos e tintas, ele bem que poderia ser chamado de"Jorge Reciclador". Sem querer ser fotografado, conversou com o Nasemana e, demostrando felicidade com seu trabalho, explicou passo a passo do remanufaturamento.
"Por dia, se for preciso, nós enchemos 300 cartuchos aqui. Mas, o que ninguém em Natal faz e nós fazemos é a reciclagem. Os cartuchos chegam aqui sem condições de uso e nós os deixamos 100%. Tudo isso é feito com muita dedicação e empenho", ressaltou.