O desafio de todo partido político que verdadeiramente pretenda influir no curso dos acontecimentos é sustentar um discurso que tenha aderência na realidade. E que seja compreendido por extensas camadas da população. Fora disso, ou é o vazio, ou o doutrinarismo inconseqüente.
Uma das razões da existência ininterrupta do PCdoB por mais de oito décadas, num país em que a tradição institucional é de partidos conjunturais e efêmeros, é precisamente a busca incessante de sincronizar o seu discurso com as aspirações e necessidades da nação e do povo. Isso se dá como produto de uma combinação entre a presença permanente na cena política e na luta social com a elaboração teórica e a atualização de suas propostas.
No transcurso do seu 12º. Congresso - ora em fase de assembléias de base -, dois documentos guardam entre si uma íntima e indissociável relação: o novo Programa e o projeto de Resolução Política acerca da situação nacional. Em ambos, independentemente de concordar ou não, o observador há que reconhecer um discurso assentado na realidade brasileira e sincronizado com o os fatos vivos do cotidiano.
Quer um exemplo? Na plataforma de ação imediata contida no projeto de Resolução acerca da situação política do país, destaca-se a proposta de que “o sistema financeiro público seja fortalecido, mais integrado e coordenado, como um pólo de crédito imprescindível à elevação da taxa de investimentos, concentrados em infraestrutura, elemento central do desenvolvimento nacional”.
Pois bem. Anteontem o Banco Central reconheceu o peso específico dos bancos oficiais no enfrentamento da crise no sentido de restabelecer a oferta de crédito interno a pessoas físicas e empresas. Em junho de 2008, os bancos públicos – sobretudo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES – participavam com 34,5% da oferta do crédito global; no primeiro semestre deste ano, esse percentual aumentou para 38,6%.
Os bancos privados, por seu turno, fizeram o caminho inverso: de uma participação de 44,1% decaíram para 41,6%, cabendo aos bancos estrangeiros o percentual de 19,8%. O estoque total de crédito estimado no Brasil é de R$ 1, 278 trilhão.
Esses dados, aqui amealhados a título de demonstração, revelam a um só tempo uma faceta positiva da “era Lula”: o reforço gradativo do papel do Estado na indução do desenvolvimento econômico; e a viabilidade política do fortalecimento do sistema financeiro público, defendida na Plataforma do PCdoB.
Uma das razões da existência ininterrupta do PCdoB por mais de oito décadas, num país em que a tradição institucional é de partidos conjunturais e efêmeros, é precisamente a busca incessante de sincronizar o seu discurso com as aspirações e necessidades da nação e do povo. Isso se dá como produto de uma combinação entre a presença permanente na cena política e na luta social com a elaboração teórica e a atualização de suas propostas.
No transcurso do seu 12º. Congresso - ora em fase de assembléias de base -, dois documentos guardam entre si uma íntima e indissociável relação: o novo Programa e o projeto de Resolução Política acerca da situação nacional. Em ambos, independentemente de concordar ou não, o observador há que reconhecer um discurso assentado na realidade brasileira e sincronizado com o os fatos vivos do cotidiano.
Quer um exemplo? Na plataforma de ação imediata contida no projeto de Resolução acerca da situação política do país, destaca-se a proposta de que “o sistema financeiro público seja fortalecido, mais integrado e coordenado, como um pólo de crédito imprescindível à elevação da taxa de investimentos, concentrados em infraestrutura, elemento central do desenvolvimento nacional”.
Pois bem. Anteontem o Banco Central reconheceu o peso específico dos bancos oficiais no enfrentamento da crise no sentido de restabelecer a oferta de crédito interno a pessoas físicas e empresas. Em junho de 2008, os bancos públicos – sobretudo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES – participavam com 34,5% da oferta do crédito global; no primeiro semestre deste ano, esse percentual aumentou para 38,6%.
Os bancos privados, por seu turno, fizeram o caminho inverso: de uma participação de 44,1% decaíram para 41,6%, cabendo aos bancos estrangeiros o percentual de 19,8%. O estoque total de crédito estimado no Brasil é de R$ 1, 278 trilhão.
Esses dados, aqui amealhados a título de demonstração, revelam a um só tempo uma faceta positiva da “era Lula”: o reforço gradativo do papel do Estado na indução do desenvolvimento econômico; e a viabilidade política do fortalecimento do sistema financeiro público, defendida na Plataforma do PCdoB.