Em média, mais de um prefeito vem sendo cassado por mês no Rio Grande do Norte. Até o momento, oito gestores eleitos em 2008 tiveram condenações devido a irregularidades nas campanhas ou nos registros de suas candidaturas que culminaram nas cassações dos mandatos. O Tribunal Regional Eleitoral foi responsável pela determinação de saída de cinco prefeitos dos cargos.Os motivos para as cassações são variados, indo desde desaprovação de contas para a obtenção dos registros, até a compra de votos. Os prefeitos cassados em primeira instância (Currais Novos, Tibau e Santa Cruz) continuam em seus cargos e ainda vão aguardar a decisão do TRE sobre os casos.
Já os cinco prefeitos cassados pelo TRE estão fora dos cargos. Em três cidades (Guamaré, Espírito Santo e Angicos), os segundos colocados nos pleitos assumiram as prefeituras.
Em outros dois municípios (Patu e São José de Campestre), eleições suplementares foram convocadas. A eleição de Patu, inclusive, já ocorreu e elegeu Evilásia Gildênia, a esposa do prefeito cassado Ednardo Moura (PSB).