terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Maior liderança do PDT potiguar lembra que governadora terá 90 dias para alicerçar candidatura ao Senado



O jornalista Agnelo Alves, que já foi prefeito de Natal e de Parnamirim, exerceu mandato interino de senador e é a maior liderança política isolada do PDT potiguar, comentou em enttrevista ao Jornal de Hoje o futuro político da governadora Wilma de Faria (PSB). Como o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves já descartou que o PDT não fará aliança com o DEM nem com o PSDB no Estado, Agnelo poderá estar novamente no palanque com Wilma no próximo ano, a não ser que Carlos Eduardo tenha a coragem que Wilma diz que "ninguém tem" e insista numa terceira via ao Governo.
"No dia 1º de janeiro Wilma só terá mais 90 dias de governo e terá que solucionar os problemas na sua base antes de deixar o governo", opinou Agnelo Alves. O ex-prefeito disse que causa estranhesa os partidos que apoiam o Governo não ter se manifestado a favor do projeto de Wilma em concorrer ao Senado. "Wilma deve comandar o processo. Acho que ela não deve sair (do governo) sem que os partidos manifestem apoio ao seu cvandidato (Iberê). Isso será muito ruim", previu.
Nos bastidores políticos, tanto o nome de Agnelo Alves como o de Carlos Eduardo Alves vem sendo cogitados para compor a chapa na qualidade de vice-governador. Além de reunir a base de Lula no Rio Grande do Norte, a candidatura de Iberê ganharia um peso importante tanto em Natal como em Parnamirim, o primeiro e o terceiro colégio eleitoral do Estado. Uma chapa com esses nomes do PDT ganharia força consecultivamente também na Grande Natal, onde Wilma conseguiu sozinha vencer o 1º turno de 2002.