A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) recebeu a licença ambiental necessária para dar início à obra de ampliação do pátio de armazenagem e do cais de barcaças do Terminal Salineiro de Areia Branca. A licença foi concedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
A obra, avaliada em R$ 155 milhões, com recursos do PAC, é considerada fundamental para o futuro do setor salineiro norteriograndense – o maior do país – e para a própria indústria química brasileira, uma vez que o sal está presente em 104 dos 150 principais produtos desta indústria.
A licença do IBAMA dá a condição de poder licitar a obra, que passa a depender apenas da sanção presidencial, uma vez que o projeto de lei já foi aprovado. A informação é do diretor-presidente da Codern, Emerson Fernandes Daniel Júnior, ao dizer ainda que a ampliação do terminal tem grande importância para o desenvolvimento econômico do Estado.
O projeto da Codern prevê que a ampliação da área de armazenagem de sal do Terminal Salineiro venha a propiciar um aumento na capacidade de armazenamento em cerca de 50 mil toneladas, passando das atuais 100 mil toneladas para 150 mil toneladas.
Com isso, a velocidade das esteiras e, consequentemente, da colocação de sal no navio passarão dos atuais 1.500 toneladas/hora para 2.600 toneladas/hora. O projeto inclui ainda a ampliação do cais de barcaças, aumentando a velocidade de recepção do sal no Porto-Ilha. A obra deverá ser iniciada até novembro deste ano, segundo previsão da Codern.
Na opinião do diretor-presidente do órgão, a concessão dessa licença é o reconhecimento de que o Porto-Ilha, além de nunca ter tido qualquer problema ambiental durante este tempo de atividade, pode e tem condições de receber esses investimentos que são os maiores que o sistema portuário do RN já recebeu em toda a sua existência.