A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) promoverá na próxima segunda-feira (31), às 9h, na Câmara Municipal de Areia Branca, audiência pública para discutir as obras de ampliação e adequação do Terminal Salineiro de Areia Branca. O objetivo da audiência, segundo a Companhia Docas do Rio Grande do Norte, é discutir a relevância econômica e social da obra, além de atender exigências legais (lei nº. 8.666/93).
A obra de ampliação e adequação aumentará a capacidade de armazenamento de sal das atuais 100 mil toneladas para 150 mil toneladas, garantindo com isso que navios ao atracarem terão sempre seus embarques assegurados.
O acréscimo no tamanho da área se faz necessário, segundo a Codern, devido às obras de repotencialização do terminal. Concluídas em março de 2008, essas obras ampliaram a capacidade de recepção de navios no Porto-Ilha de 37,5 mil toneladas para 75 mil toneladas.
Além da nova área, as obras de ampliação e adequação incluem o aumento da velocidade do embarque, através da implantação de um novo sistema que permita maior rapidez das esteiras. Com isso a velocidade do embarque de sal passará das atuais 1.500 toneladas/hora para 2.600 toneladas/hora.
O terceiro ponto da obra consiste na ampliação do cais de barcaças, acompanhando o avanço obtido com a nova plataforma a ser construída, instalando-se ainda um novo guindaste. “De um modo geral, a obra fará que o sal chegue mais rápido e em maior quantidade ao Porto-Ilha e que seja embarcado de forma mais rápida também”, explica o diretor-presidente da Codern, Emerson Fernandes.
Atualmente, o Porto-ilha embarca 2 milhões de toneladas de sal por ano. O produto tem como destino a indústria química brasileira e países de Europa, América do Norte e África. A ampliação garantirá, inclusive, a duplicação de tal quantitativo.
Como vantagens da obra de ampliação e adequação do Terminal Salineiro, Emerson cita a maior confiabilidade do sistema portuário. Segundo ele, a obra permitirá que navios maiores movimentem processando toda a operação sem intermitências.
“Esses navios terminam oferecendo preço de fretes 20% menores, dando condições de competitividade ao sal. Além do que, estaremos adequando as nossas instalações ao padrão de embarcações modernas”, lembra o engenheiro.