sábado, 23 de maio de 2015

Voluntários transaram em um laboratório para participar de pesquisa

Virginia Johnson e William Masters convenceram 694 voluntários a participar de um estudo em troca de um pagamento simbólico. A pesquisa consistia em transar e se masturbar dentro de um laboratório enquanto esses voluntários eram monitorados com eletrodos para medir batimentos cardíacos e a atividade cerebral. Também foram instaladas mini-câmeras dentro de falos de plástico introduzidos na vagina. Uma pesquisa um tanto diferente, não? E foi o primeiro estudo científico clínico sobre sexo.
Em 1966, os primeiros resultados da pesquisa saíram (em sigilo) no livro A Resposta Sexual Humana, voltado a médicos e residentes. Isso contribuiu para a quebra de várias crenças, entre elas a teoria freudiana sobre a “inveja do pênis” e os dois tipos de clímax feminino. Johnson e Masters mostraram que os orgasmos clitoriano e vaginal não são separados. Eles também provaram que o tamanho do pênis não interfere no prazer, já que a vagina se molda aos diferentes tipos. Claro que a pesquisa foi criticada naquela época, mas o livro se tornou um best-seller (bem diferente dos best-sellers sobre sexo que vemos por aí ultimamente).