O ex-prefeito Agnelo Alves (PDT) foi o entrevista na noite desta terça-feira (26) do "Expressão Política", exibido na TV União. Para a maior liderança política de Parnamirim, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) deve continuar com sua candidatura ao Governo. Indagado se o filho pedisse um conselho sobre sua candidatura, Agnelo não contou conversa e diria: "Vá em frente. Político precisa correr riscos", disse. Em relação a um prazo para definição do PDT, o pai de Carlos Eduardo soltou: "Eu suponho, que a decisão não deve ser antes de março". Bem ao seu estilo, Agnelo não quis opinar sobre a posição do PT, que não manifesta apoio ao PDT e alegou que não sabe se existiu acordo em 2008.
Em relação à divisão da família Alves, Agnelo foi questionado se seus parentes teriam o mesmo objetivo dos Rosado em Mossoró, que se alternam no poder. "Cada um procura seu espaço. O problema familiar deixou de ser problema", lembrando que a primeira divisão dos Alves foi em 1992, quando Ana Catarina enfrentou Henrique e facilitou a vitória de Aldo Tinoco para prefeito de Natal.
Sobre a posição do PMDB, que terá Garibaldi com Rosalba e Henrique com Iberê, Agnelo saiu-se com essa: "Se eles não compreendem, como é que o eleitor vai compreender?". Questionado se o PMDB poderia se esfacelar, o irmão do ex-ministro Aluízio Alves, fundador da legenda no RN alfinetou: "O partido não se esfacelou: desapareceu" e citou os tempos em que o PMDB tinha o governador (Geraldo Melo), o prefeito da capital (Garibaldi), a maioria dos deputados na Assembleia, os prefeitos no interior...
Nas urnas de outubro, Agnelo Alves confirmou que já estar "quase certo" sua candidatura a Assembleia Legislativa aos 76 anos. Indagado se sua candidatura polarizava com a do deputado Gilson Moura (PV) em Parnamirim, que tem mais de 91 mil eleitores, Agnelo achou que não. "Muitos candidatos vem fazer campanha em Parnamirim. Vem gente de todas as regiões", justificou.
