O PSB, não se sabe se a mando da ex-governadora Wilma de Faria, não gostou das críticas feitas pelo deputado estadual e futuro senador Paulo Davim(PV).
Na edição da última sexta-feira(14) do Jornal de Hoje, Davim comentou a situação financeira difícil herdada pela governadora Rosalba Ciarlini e não poupou críticas à gestão de Wilma de Faria(PSB).
Paulo responsabilizou Wilma pelo caos financeiro que o Governo do Estado está enfrentando.
“O Governo Wilma de Faria foi o maior responsável pelo caos financeiro enfrentado atualmente pelo Estado”, afirmou Davim.
O futuro senador, que participou da equipe de transição de Rosalba, minimiza a responsabilidade do ex-governador Iberê Ferreira pela situação de caos em que se encontra o RN.
“Eu tenho o maior respeito por Iberê e acho que ele foi mais uma vítima do governo catastrófico de Wilma de Faria”, enfatizou Paulo Davim.
E acrescentou: “Não há como surgir um rombo financeiro do tamanho que foi encontrado de uma hora para a outra. Foi durante os últimos anos. É uma coisa surreal”.
Nota do PSB
Em nota, o PSB reagiu às críticas do deputado e futuro senador Paulo Davim.
Mas não respondeu ao teor da entrevista de Davim, responsabilizando Wilma pelo caos herdado por Rosalba Ciarlini.
O PSB preferiu atacar diretamente Paulo Davim, afirmando que o deputado do PV está sendo “o porta-voz das velhas oligarquias que ele dizia combater”.
Eis a íntegra da nota:
“O PSB/RN não se eximirá de debater, no momento próprio e à luz de fatos e documentos, os resultados de sua gestão no Governo do Rio Grande do Norte.
Do alto de suas experiências administrativas de sucesso em Natal, no nosso estado e em vários outros estados e municípios no país, o partido não se curvará a qualquer tentativa de enquadramento ético, moral e político – principalmente advinda daqueles que sobrevivem na política às custas de manobras demagógicas, eleitoreiras, antiéticas e amorais.
Lamenta, por fim, que um quadro político como o deputado Paulo Davim que se dizia de renovação e independência esteja, agora, se prestando ao papel de porta-voz das velhas oligarquias que ele dizia combater, motivado por montagens políticas de laboratório que lhe favorecem e pelo temor, por parte de seus novos aliados, de enfrentar a força do nosso partido na capital nas eleições de 2012, prestando serviço, portanto, a candidaturas conservadoras que já começam a se esboçar na mídia.”