Principal indicador da estabilidade econômica, o índice de empregos formais no Brasil subiu de 74,6% para 76,1% no setor privado, contabilizando 36,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada. A renda média dos trabalhadores brasileiros também cresceu 5,7% no último ano, chegando a R$ 1.681; e as mulheres, que ganhavam 72,8% do rendimento médio dos homens em 2012, passaram a ganhar 73,7 % em 2013, registrando queda de desigualdade salarial entre homens e mulheres.
Entre 2012 e 2013, foram contratados 1,3 milhão de trabalhadores, registrando alta em todas as regiões, com destaque para Nordeste (6,8%) e Sul (5,3%). Com a formalização, aumentou também o número de contribuintes para a Previdência em 3,4%, em um total de 59,3 milhões de trabalhadores. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta desta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com informações anuais sobre características demográficas e socioeconômicas da população.
Os resultados da pesquisa estão em harmonia com o estudo divulgado pelo Banco Mundial no início de setembro, que mostra que o Brasil e a China são os únicos países que conseguiram reverter a situação generalizada de desemprego que aflige o mundo inteiro atualmente, e experimenta, nos últimos 12 anos, um modelo de desenvolvimento sustentável na geração de empregos e na valorização do salário mínimo.
Alta do salário e do poder de compra
A política de valorização do salário mínimo nos governos Lula e Dilma também refletiram nos dados da PNAD, a partir do acumulo de 82% no aumento real do salário mínimo nos últimos dez anos. Pela pesquisa, o rendimento médio mensal real das pessoas de 15 anos ou mais cresceu em 2013. Segundo o estudo, o trabalhador brasileiro recebeu em média R$ 1.681, alta de 5,7% frente os R$ 1.590 em 2012.
Os destaques são a região Sul, com aumento de 8,1%, com ganhos em 2012 de R$ 1.731 e aumento para R$ 1.872 em 2013; a região Centro-Oeste, que registrou o maior valor médio, de R$ 1.992; e o crescimento de 5,7% na região Nordeste, de R$ 1.086 em 2012 para R$ 1.148 em 2013.
Valorização da mulher
As políticas do governo Dilma para o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho e a igualdade de gênero também refletem na diminuição da diferença entre o rendimento médio de homens e mulheres. Em 2013, as trabalhadoras passaram a ganhar 73,7% da média do salário dos homens, em comparação com 72,8% registrados na pesquisa em 2012. Em reais, os valores correspondem ao salário dos homens em R$ 1.890 e das mulheres em R$ 1.392.
Formalização do trabalho doméstico
O número de trabalhadores domésticos com carteira assinada subiu 11,38%, passando de 1,9 milhão. Em abril de 2013, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 66, que garante a ampliação de direitos das empregadas domésticas.
Mais empreendedorismo
O número de empreendedores individuais com CNPJ aumentou de 2,9 milhões em 2012 para 3,5 milhões em 2013. Um aumento de 1,2% entre os 19,7 milhões de pessoas que trabalham por conta própria. Medidas do governo Dilma de redução de alíquotas previdenciárias, como a ampliação do Super Simples; e abertura de linhas de crédito facilitado, como o Microcrédito Produtivo Orientado, contribuem para a formalização do setor que realiza o sonho do brasileiro de montar seu negócio e ser seu próprio patrão.
Fonte: Blog do Renato