domingo, 18 de abril de 2010

O Pelé da política, Lula mantém aprovação recorde entre todos os presidentes da era democrática do País


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva(foto) continua a registrar um nível recorde de aprovação para o seu governo, apesar de ter oscilado negativamente nas últimas três semanas.
Segundo o Datafolha, 73% consideram a administração federal petista ótima ou boa. No final de março, a taxa era de 76%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi realizado em todo o país, nos dias 15 e 16, com 2.600 entrevistas -junto com a sondagem sobre intenção de voto para presidente.

Para 22%, Lula faz um governo regular (em março, o percentual era de 20%). Outros 5% rejeitam o petista, dizendo que o governo é ruim ou péssimo - eram 4% há três semanas.

Na comparação com os outros presidentes eleitos pelo voto direto depois da redemocratização do país, Lula é o mais bem avaliado já há algum tempo. Fernando Collor de Mello, que governou de 1990 a 1992, segundo pesquisas Datafolha, teve como aprovação máxima uma taxa de 36%.

Fernando Henrique Cardoso, que foi presidente por oito anos (1995-2001), teve seu recorde de aprovação em dezembro de 1996, com 47% de bom e ótimo no Datafolha.

Mas durante os quatro anos de seu segundo mandato, FHC nunca teve mais do que 31% de aprovação. Na véspera de sua sucessão, em setembro de 2002, o tucano era aprovado por apenas 23% -e rejeitado por 35%.

Lula, com suas taxas favoráveis acima de 70%, será o primeiro presidente brasileiro no atual período democrático a entrar no último ano de mandato bem avaliado.

Desde o início de 2008 que a aprovação do petista está acima de 50%. Em dezembro de 2009 rompeu a barreira dos 70% e não caiu.

A nota média que os entrevistados dão ao governo Lula, de zero a dez, ficou em 7,9. É o mesmo número apurado no final de março. Essa média é acima de 7 desde o início de 2008.

Essa avaliação positiva de Lula é considerada por ele seu maior trunfo para tentar eleger Dilma Rousseff como sucessora.

Mas até agora há uma assimetria entre as taxas da candidata oficial e o juízo que os eleitores fazem do atuam presidente.
Fonte: Folha de S.Paulo - Hoje