O ex-prefeito de Natal e candidato novamente ao Executivo municipal Carlos Eduardo Alves (PDT) desfruta de uma posição confortável no cenário da sucessão da prefeita Micarla de Sousa (PV). Além de figurar sempre em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto realizadas até agora, Carlos Eduardo também tem o menor índice de rejeição entre os pré-candidatos até o momento.
A pesquisa Consult/Sinduscon divulgada na semana passada trouxe uma novidade que sem dúvida nenhuma favorece o pedetista: A pesquisa aferiu o índice de rejeição dos pré-candidatos a prefeito (a) de Natal. Desta vez, o entrevistado citou até três nomes em quem jamais daria o seu voto. Micarla de Sousa continua liderando no quesito rejeição com 79,3% das citações, o que não chega a ser nenhuma novidade. A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) é a segunda mais rejeitada com 19,9%. O detalhe nessa pesquisa é que Carlos Eduardo Alves tanto lidera as intenções de voto como também é o menos rejeitado com apenas 5,9% de rejeição. Um dado relevante para um candidato que almeja um cargo no Executivo. Aliás, é bom ressaltar que a segunda colocada sobre intenção de voto, Wilma de Faria, figura nesse item como também a segunda mais rejeitada.
Mas apesar de desfrutar de uma posição confortável, Carlos Eduardo enfrenta ainda um grande problema. O de alianças. Se houver uma composição com o PSB de Wilma de Faria, com o partido da ex-governadora indicando o companheiro (a) de chapa do pedetista, como se cogita, me arrisco a dizer que a fatura poderá ser liquidada ainda no primeiro turno. Caso contrário, os partidos de esquerda como o próprio PDT, PSB e PT saindo cada um com candidatura própria é certo dizer que haverá segundo turno, pois que os votos aí serão disseminados.
À luz dos números, embora ainda seja cedo para se dizer alguma coisa, até porque a campanha só começa mesmo pra valer após as candidaturas oficialmente lançadas com suas alianças, Carlos Eduardo Alves está com a “faca e o queijo” na mão. Primeiro lugar em todas as pesquisas e ainda com o menor índice de rejeição. Ou seja, a maioria do eleitorado natalense independentemente de ter um candidato de sua preferência à prefeitura de Natal, daria seu voto sim ao pedetista.