quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

IstoÉ afirma: Edvaldo Fagundes é o “Marcos Valério Potiguar”

Empresário Edvaldo Fagundes, segundo a Istoé, seria o “homem da mala”.  Foto: Divulgação
Um dos maiores críticos do Mensalão, que causou a condenação da cúpula petista do PT, adversário político do DEM, José Agripino viu a revista Istoé comparar um dos principais doadores da campanha de Cláudia Regina, o empresário Edvaldo Fagundes, ao publicitário Marcos Valério (pagador do mensalão petista).
“De acordo com a investigação do MPF, recursos do governo do Estado saíam dos cofres públicos para empresas que financiam campanhas do DEM por meio de um esquema de concessão de incentivos fiscais e sonegação de tributo, que contava com empresas de fachada e firmas em nome de laranjas. O esquema de Caixa 2 tem, segundo o MP, seu ‘homem da mala’.
O autor do drible ao fisco é o empresário Edvaldo Fagundes, que a partir do pequeno estabelecimento ‘Sucata do Edvaldo’ construiu, em duas décadas, patrimônio bilionário. No rastreamento financeiro da Receita Federal, a PF identificou fraude de sonegação estimada em R$ 430 milhões”, apontou a revista.
Além disso, a Istoé afirma que o empresário é acusado de não pagar tributos, mas investe pesado na campanha do DEM. “Nas eleições de 2012, Edvaldo Fagundes não só vestiu a camisa do partido como pintou um de seus helicópteros com o número da sigla. A aeronave ficou à disposição da candidata Cláudia Regina (DEM), pupila do senador José Agripino. Empresas de Edvaldo, que a Polícia Federal descobriu serem de fachada, doaram oficialmente mais de R$ 400 mil à campanha da candidata do DEM. Mas investigação do Ministério Público apontou que pelo menos outros R$ 2 milhões deixaram as contas de Edvaldo rumo ao comitê financeiro da legenda por meio de Caixa 2″.
A revista não cita, mas é importante lembrar que esse “Caixa 2″ na campanha de Cláudia Regina já foi alvo de uma das 10 condenações sofridas por ela só no primeiro grau da Justiça Eleitoral. Além disso, na semana passada, a Polícia Federal realizou a Operação Salt, que buscou e apreendeu diversos computadores utilizados por essas empresas consideradas “de fachada” de Edvaldo Fagundes, também conhecido como “Edvaldo do Sal”.