O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB), também usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para assistir à final da Copa das Confederações no Maracanã.
Ministro partiu de Fortaleza, onde cumpria agenda oficial na sexta-feira, para o Rio de Janeiro no mesmo dia para passar o fim de semana. O voo saiu às 14h de sexta de Fortaleza e chegou às 17h no Rio. Em entrevista à Folha, Garibaldi Alves Filho contou que deu carona a um amigo, o empresário Glauber Gentil. Ambos viajaram num avião que comporta 10 passageiros.
“Eu não iria passar o fim de semana em Natal. Se fosse voltar para Brasília, teria optado por lá. Mas havia programado ir ao Rio. Fui para passar o fim de semana e ver o jogo”, disse.
“Me senti no direito de o avião me deixar onde eu quisesse ficar”, afirmou o ministro. “Já fiz isso outras vezes, porque na volta fico sempre no destino que eu me programei. Pedi com antecedência, senão ministro entra na fila.”
O decreto 4244/2002, que disciplina o uso de aviões da FAB por autoridades, diz que os jatos podem ser requisitados quando houver “motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente”.
Ou seja, segundo o decreto, Garibaldi não poderia ir ao Rio porque não tinha agenda nem mora na cidade. O ministro disse que retornou para Brasília em voo comercial.
Esta semana a Folha registrou outras viagens particulares, feitas por parlamentares, usando o avião da FAB. Como o caso de Renan Calheiros e Henrique Alves.