Brasília (AE) - O juiz Álvaro Ciarlini, do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal (TJ-DF), acatou o pedido do Ministério Público Federal
(MPF), para que o deputado distrital Leonardo Prudente (sem partido) se
afaste imediatamente da presidência da Câmara Legislativa. A ação que
pedia o afastamento de Prudente do comando da Casa foi registrada pelo
secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), Cícero
Batista Araújo Rola. Em dezembro, o deputado Leonardo Prudente havia
pedido afastamento por 60 dias das suas atribuições de presidente, mas
voltou ao cargo menos de um mês depois, sem comunicar a Mesa Diretora
da Câmara. Foi então que a CUT moveu ação contra ele no TJ-DF.
Leonardo Prudente é o deputado flagrado, em vídeo anexado ao inquérito da Operação Caixa de Pandora, guardando dinheiro de um suposto esquema de propina nas meias. Além dele, nove deputados distritais (sendo dois suplentes atualmente fora do cargo) são citados no inquérito como beneficiários do esquema que teria o governador José Roberto Arruda (sem partido) como chefe. O juiz estipulou multa de R$ 100 mil reais por dia caso Prudente não cumpra a decisão.
“É indispensável que o Poder Judiciário se posicione, neste momento, com firmeza e assertividade sobre esses fatos que, se verdadeiros, podem ser considerados uma verdadeira tragédia imposta pela virtual (e ainda não cabalmente comprovada) irresponsabilidade, egoísmo e absoluta ausência de civismo das partes virtualmente implicadas nesses tristes episódios”, afirma o juiz Álvaro Ciarline no despacho.
Procurado, o deputado distrital Leonardo Prudente disse, por meio de sua assessoria de imprensa que “decisão judicial não se discute, nem se comenta, se cumpre”. Uma vez afastado da presidência da Câmara assumirá o seu lugar o vice-presidente, deputado Cabo Patrício, do PT.
Leonardo Prudente é o deputado flagrado, em vídeo anexado ao inquérito da Operação Caixa de Pandora, guardando dinheiro de um suposto esquema de propina nas meias. Além dele, nove deputados distritais (sendo dois suplentes atualmente fora do cargo) são citados no inquérito como beneficiários do esquema que teria o governador José Roberto Arruda (sem partido) como chefe. O juiz estipulou multa de R$ 100 mil reais por dia caso Prudente não cumpra a decisão.
“É indispensável que o Poder Judiciário se posicione, neste momento, com firmeza e assertividade sobre esses fatos que, se verdadeiros, podem ser considerados uma verdadeira tragédia imposta pela virtual (e ainda não cabalmente comprovada) irresponsabilidade, egoísmo e absoluta ausência de civismo das partes virtualmente implicadas nesses tristes episódios”, afirma o juiz Álvaro Ciarline no despacho.
Procurado, o deputado distrital Leonardo Prudente disse, por meio de sua assessoria de imprensa que “decisão judicial não se discute, nem se comenta, se cumpre”. Uma vez afastado da presidência da Câmara assumirá o seu lugar o vice-presidente, deputado Cabo Patrício, do PT.