sábado, 23 de janeiro de 2010

Bolsa defunto

Um clube de policiais militares do Rio de Janeiro está oferecendo uma recompensa para quem entregar, "vivo ou morto", um traficante que matou um sargento da PM.

Diz o Presidente do Clube que não quer matar ninguém, mas gostaria muito de "receber o atestado de óbito do assassino do Sargento".

A coisa tá fugindo do controle, mas acredito que muita gente vai achar uma grande idéia.

E até se dispõe a participar da caixinha.

Sem interferência do Governo.

Tudo iniciativa privada.

O Ministério Público já reagiu e mandou investigar a oferta pelo assassinato do traficante e aí entrou em cena o deputado Jair Bolsonaro, sentado à direita de Mussolini:

"O MP deveria investigar o soldo dos policiais que recebem abaixo do salário mínimo. 

Os promotores deveriam colocar uma farda para patrulhar as ruas do Rio e sentir os riscos que correm os policiais. 

O únicos elemento de riscos aos promotores são os ácaros dos carpetes de suas salas."

Ele acrescentou que pagará mais "R$ 1 mil do próprio bolso para quem entregar os assassinos".


Extraído do RRH