Bacabeira, MA (AE) - Em resposta ao provável candidato do PSDB à Presidência, governador José Serra, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), defendeu ontem a comparação entre as gestões Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, dando o tom do que deverá ser seu discurso de candidata. “Quem não quer discutir o momento Lula é porque se incomoda com as comparações”, afirmou.
“Quando você está numa disputa, não quer saber só a fala, nem o povo brasileiro se conforma só com o que você prometeu. Então, comparar o governo Lula com qualquer outro período é a forma de podermos chegar ao povo. Olho no olho, com respeito, e dizer: está aqui o que fizemos”, afirmou a ministra após participar ao lado de Lula do lançamento da pedra fundamental de uma refinaria da Petrobrás em Bacabeira, a 60 quilômetros de São Luís, no Maranhão.
Na quinta-feira, Serra disse ao jornal “O Estado de S Paulo” que, caso venha a ser candidato, pretende fazer uma campanha apontando “coisas para o futuro”. Serra é contra a antecipação do debate eleitoral. Avalia ser uma armadilha imposta pelo governo federal para pautar a campanha com comparações entre as gestões Lula e FHC - pesquisas encomendadas pelo PSDB mostram preferência do eleitorado pela atual administração.
Dilma, no entanto, criticou a tentativa do tucano de evitar o debate plebiscitário. “Nunca o Brasil, quando eles governaram, cresceu e distribuiu renda. Então não há motivo para eu fingir que não sei disso. Por que vamos vetar essa discussão? A quem interessa esse veto?”, indagou a ministra.
Enquanto os petistas querem colar em Serra as digitais do governo FHC, os tucanos pretendem que a discussão eleitoral seja sobre quem tem mais condição de dirigir o País no futuro - o “pós-Lula”, como diz o governador de Minas, Aécio Neves. Para Dilma, no entanto, o pós-Lula está sendo “plantado” agora. “O pós-Lula está sendo feito pelo Lula. É esse o grande problema do governo Lula, que incomoda muito, por isso que é um problema para alguns”, disse. A ministra deixou explícita qual será sua resposta para os que lhe perguntarem se seu governo será a continuidade do de Lula: “Continuar o governo Lula é fazer tudo igual? Não, para nós, continuar o governo Lula é avançar.”
Dilma fez uma crítica indireta ao PSDB ao citar uma das principais bandeiras da gestão tucana, o ajuste fiscal. “Ruim era aquele negócio corta daqui, corta dali”, argumentou. “Nós estamos numa outra fase no Brasil. E vamos ter de aprender a lidar com esse momento. Em vez de ser choque de gestão, corta investimento, nós estamos em outra”, completou Dilma, ao citar uma das vitrines do PSDB, o “choque de gestão” implementado por Aécio em Minas.
Na quinta-feira, Serra disse ao jornal “O Estado de S Paulo” que, caso venha a ser candidato, pretende fazer uma campanha apontando “coisas para o futuro”. Serra é contra a antecipação do debate eleitoral. Avalia ser uma armadilha imposta pelo governo federal para pautar a campanha com comparações entre as gestões Lula e FHC - pesquisas encomendadas pelo PSDB mostram preferência do eleitorado pela atual administração.
Dilma, no entanto, criticou a tentativa do tucano de evitar o debate plebiscitário. “Nunca o Brasil, quando eles governaram, cresceu e distribuiu renda. Então não há motivo para eu fingir que não sei disso. Por que vamos vetar essa discussão? A quem interessa esse veto?”, indagou a ministra.
Enquanto os petistas querem colar em Serra as digitais do governo FHC, os tucanos pretendem que a discussão eleitoral seja sobre quem tem mais condição de dirigir o País no futuro - o “pós-Lula”, como diz o governador de Minas, Aécio Neves. Para Dilma, no entanto, o pós-Lula está sendo “plantado” agora. “O pós-Lula está sendo feito pelo Lula. É esse o grande problema do governo Lula, que incomoda muito, por isso que é um problema para alguns”, disse. A ministra deixou explícita qual será sua resposta para os que lhe perguntarem se seu governo será a continuidade do de Lula: “Continuar o governo Lula é fazer tudo igual? Não, para nós, continuar o governo Lula é avançar.”
Dilma fez uma crítica indireta ao PSDB ao citar uma das principais bandeiras da gestão tucana, o ajuste fiscal. “Ruim era aquele negócio corta daqui, corta dali”, argumentou. “Nós estamos numa outra fase no Brasil. E vamos ter de aprender a lidar com esse momento. Em vez de ser choque de gestão, corta investimento, nós estamos em outra”, completou Dilma, ao citar uma das vitrines do PSDB, o “choque de gestão” implementado por Aécio em Minas.