quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

H1N1 e o Carnatal. Quem vai rir por último?

 
Já faz alguns dias que venho acompanhado a celeuma que envolve a realização do Carnatal, o maior carnaval fora de época do Brasil, e o famigerado vírus H1N1, conhecido pela alcunha de gripe suína.
São várias pessoas contra e outras tantas a favor da realização do evento. Os contrários dizem que o Carnatal vai contribuir para o alastramento da doença no estado e os que são a favor da realização do evento dizem que, tomando os cuidados necessários, não haverá grandes problemas.
Uma coisa que precisa ficar claro é que essa briga tem vários fatores, dentre eles o econômico. Na realidade está existindo uma campanha que visa prejudicar o evento e o H1N1 foi o escolhido para ser o vilão.
Essa mesma confusão aconteceu no Sul do país e ninguém deixou de ir aos jogos de futebol, aos grandes shows etc. Um exemplo que citei no Twitter é com relação a rua 25 de março em São Paulo, por lá passam por dia mais de um milhão de pessoas e, mesmo com a gripe suína, as pessoas continuaram seguindo sua vida cotidiana.
Não estou aqui sendo um feroz defensor do Carnatal e deixando de lado um problema de saúde pública que é a doença, mas precisamos ter discernimento para não transformamos nossas vidas e, sobretudo, um evento do peso do Carnatal em reféns do H1N1.