Na mesma semana em que americanos surpreenderam o mundo ao propor mudar critérios para exames de mamografia, a divulgação de um estudo sobre a saúde do coração provocou outra polêmica enorme. O correspondente na Grã-Bretanha, Marcos Losekann, mostra por quê.
Um país onde o consumo de bebidas alcoólicas é alto e o índice de ataques cardíacos está entre os mais baixos do mundo.
Essa situação constatada na Espanha seria só uma coincidência? Cientistas espanhóis decidiram investigar.
Durante 10 anos, acompanharam 15,5 mil homens e 26 mil mulheres entre 29 e 69 anos de idade. Ninguém com doença cardíaca pré-existente.
A conclusão surpreendeu os cardiologistas: ingerir bebidas alcoólicas diariamente, como faz a maioria dos espanhóis, pode ser bom para o coração.
Já se sabia que o consumo moderado de álcool poderia fazer bem ao órgão. Mas, de acordo com a pesquisa, quanto mais se bebe, maior o benefício. Por exemplo, quem toma uma dose de vodca por dia ou uma taça de vinho reduz o risco de infarto em 35%.
E a conclusão mais surpreendente: quem bebe entre 3 e 11doses de álcool diariamente, ou uma garrafa inteira de vinho, tem o risco reduzido em 50%.
O estudo foi feito com bebidas destiladas e fermentadas, principalmente vodka, vinho e cerveja. A pesquisa feita na Espanha, e que foi publicada no jornal de Cardiologia da Associação Britânica de Medicina, recebeu críticas de vários especialistas. Eles lembram que o coração é um órgão importante, sim, mas não é o único. E o álcool é responsável por uma série de outras doenças que matam 1,8 milhão de pessoas por ano em todo o planeta.
O cardiologista gaúcho, Milton Maltz, que há 34 anos trabalha em Londres, observa que a própria pesquisa indica que o consumo excessivo de álcool faz aumentar o risco de sofrer derrame.
Além disso, ele lembra que há outras doenças cardíacas. “Esse trabalho cuja metodologia é questionável fala das coronárias. Mas tem que lembrar que o coração tem outras partes. O álcool certamente afeta o músculo cardíaco e pode levar até pacientes a ter transplantes cardíacos. Sabemos também que o álcool afeta a parte de eletricidade do coração, e essa eletricidade pode levar os pacientes a ter arritmias, que podem causar a morte”, disse.
Outras partes que podem ser afetadas pelo álcool são o cérebro, fígado e pâncreas, então muitos paciente acabam tendo diabetes ou piorando a diabetes por causa da ingestão de álcool”, explicou.
“O álcool, certamente, em excesso, causa prejuízos para as pessoas”.
Os pesquisadores espanhóis disseram que as conclusões deles valem, principalmente, para os homens.
Um país onde o consumo de bebidas alcoólicas é alto e o índice de ataques cardíacos está entre os mais baixos do mundo.
Essa situação constatada na Espanha seria só uma coincidência? Cientistas espanhóis decidiram investigar.
Durante 10 anos, acompanharam 15,5 mil homens e 26 mil mulheres entre 29 e 69 anos de idade. Ninguém com doença cardíaca pré-existente.
A conclusão surpreendeu os cardiologistas: ingerir bebidas alcoólicas diariamente, como faz a maioria dos espanhóis, pode ser bom para o coração.
Já se sabia que o consumo moderado de álcool poderia fazer bem ao órgão. Mas, de acordo com a pesquisa, quanto mais se bebe, maior o benefício. Por exemplo, quem toma uma dose de vodca por dia ou uma taça de vinho reduz o risco de infarto em 35%.
E a conclusão mais surpreendente: quem bebe entre 3 e 11doses de álcool diariamente, ou uma garrafa inteira de vinho, tem o risco reduzido em 50%.
O estudo foi feito com bebidas destiladas e fermentadas, principalmente vodka, vinho e cerveja. A pesquisa feita na Espanha, e que foi publicada no jornal de Cardiologia da Associação Britânica de Medicina, recebeu críticas de vários especialistas. Eles lembram que o coração é um órgão importante, sim, mas não é o único. E o álcool é responsável por uma série de outras doenças que matam 1,8 milhão de pessoas por ano em todo o planeta.
O cardiologista gaúcho, Milton Maltz, que há 34 anos trabalha em Londres, observa que a própria pesquisa indica que o consumo excessivo de álcool faz aumentar o risco de sofrer derrame.
Além disso, ele lembra que há outras doenças cardíacas. “Esse trabalho cuja metodologia é questionável fala das coronárias. Mas tem que lembrar que o coração tem outras partes. O álcool certamente afeta o músculo cardíaco e pode levar até pacientes a ter transplantes cardíacos. Sabemos também que o álcool afeta a parte de eletricidade do coração, e essa eletricidade pode levar os pacientes a ter arritmias, que podem causar a morte”, disse.
Outras partes que podem ser afetadas pelo álcool são o cérebro, fígado e pâncreas, então muitos paciente acabam tendo diabetes ou piorando a diabetes por causa da ingestão de álcool”, explicou.
“O álcool, certamente, em excesso, causa prejuízos para as pessoas”.
Os pesquisadores espanhóis disseram que as conclusões deles valem, principalmente, para os homens.
Com informações do G1