O
jornalista Agnelo Alves, que já foi prefeito de Natal e de Parnamirim,
exerceu mandato interino de senador e é a maior liderança política
isolada do PDT potiguar, comentou em enttrevista ao Jornal de Hoje o
futuro político da governadora Wilma de Faria (PSB). Como o ex-prefeito
Carlos Eduardo Alves já descartou que o PDT não fará aliança com o DEM
nem com o PSDB no Estado, Agnelo poderá estar novamente no palanque com
Wilma no próximo ano, a não ser que Carlos Eduardo tenha a coragem que
Wilma diz que "ninguém tem" e insista numa terceira via ao Governo.
"No
dia 1º de janeiro Wilma só terá mais 90 dias de governo e terá que
solucionar os problemas na sua base antes de deixar o governo",
opinou Agnelo Alves. O ex-prefeito disse que causa estranhesa os
partidos que apoiam o Governo não ter se manifestado a favor do projeto
de Wilma em concorrer ao Senado. "Wilma deve comandar o processo.
Acho que ela não deve sair (do governo) sem que os partidos manifestem
apoio ao seu cvandidato (Iberê). Isso será muito ruim", previu.
Nos
bastidores políticos, tanto o nome de Agnelo Alves como o de Carlos
Eduardo Alves vem sendo cogitados para compor a chapa na qualidade de
vice-governador. Além de reunir a base de Lula no Rio Grande do Norte,
a candidatura de Iberê ganharia um peso importante tanto em Natal como
em Parnamirim, o primeiro e o terceiro colégio eleitoral do Estado. Uma
chapa com esses nomes do PDT ganharia força consecultivamente também na
Grande Natal, onde Wilma conseguiu sozinha vencer o 1º turno de 2002.