Um mês e 10 dias...e os estudantes da rede pública estadual de ensino continuam sem aulas.
O Tribunal de Justiça determina que metade dos policiais civis, que também estão em greve, voltem ao trabalho, mas na área da Educação, a paralisação continua, sem clima de volta nas escolas. O governo até ensaiou a volta às aulas, anunciando que pagará, já a partir de maio, o piso salarial nacional. Mas o aceno só contemplou os servidores que ainda ganhavam abaixo, e nos cálculos deles, o direito é de todos. Não significa que o piso tem que ser respeitado, garantindo o piso nacional e ponto final. O direito incide também sobre os salários de quem até já passou, e muito, do piso. Direito para todos, dizem os grevistas, que além do piso nacional - cumprido à risca - pedem ainda: O pagamento imediato da primeira parcela do Plano de Carreira de 4.164 funcionários, com efeito retroativo ao mês de janeiro, e um novo prazo para a implementação das outras parcelas do Plano. Enquanto as aulas não recomeçam, pelos cálculos dos alunos, as férias de meio de ano já foram para o espaço.Isso se o cirrículo do ano for mesmo cumprido à risca. E uma perguntinha, só: se os professores decidirem voltar às salas de aulas agora, vão entrar de férias em julho, ou vão repor as aulas perdidas?