
Dilma determinou ao ministro interino das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, que adote “providências urgentes para assegurar a integridade física e libertação” do repórter.
De acordo com a nota, lida pelo porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena, Netto estaria preso na localidade de Sabratha, a 60 km de Trípoli. Na nota, Dilma afirma ainda que a embaixada do Brasil na Líbia está em contato com o governo do país árabe para a liberação do jornalista.
“O embaixador brasileiro na Líbia, George Ney de Souza Fernandes, está envidando todos os esforços necessários junto às forças que atuam na região para a pronta solução do caso”, diz a Presidência, na nota.
Ainda nesta quinta, Embaixada da Líbia no Brasil informou que as negociações para a libertação do jornalista brasileiro Andrei Netto estão em andamento. De acordo com a embaixada, o brasileiro, que faz a cobertura do conflito na Líbia, foi preso porque não portava os documentos necessários para trabalhar naquele país.
O jornal “O Estado de S. Paulo” havia perdido contato direto com Netto há cerca de uma semana. Ele é correspondente do jornal em Paris e foi enviado à Líbia para fazer a cobertura jornalística dos confrontos entre forças rebeldes e do governo.
Até domingo, o jornal relatou que recebia informações indiretas de que o repórter estava bem, escondido na região de Zawiya - cenário de violentos confrontos entre Kadhafi e os insurgentes, a 30 quilômetros de Trípoli.
A comunicação direta com a redação - por meio de telefonemas e e-mails - havia sido propositadamente cortada por segurança, afirmavam fontes líbias ao jornal.
Fonte: G1