Cada veículo do Ronda no Quarteirão deve atuar num raio máximo de 3 km², e, cada ocorrência, ser atendida em cinco minutos.
O programa está presente em 43 municípios cearenses, todos com mais de 50 mil habitantes.
O coronel Gomes Filho, quarto comandante do Ronda do Quarteirão, no posto desde fevereiro deste ano, afirmou à reportagem do UOL Notícias que esse trabalho vem sendo feito.
Segundo o coronel, os desvios de conduta são pontuais e não representam a maioria do grupo.
Ele não soube precisar quantos policiais foram flagrados em situações de desvio de conduta. “Mas todos os casos estão sendo investigados.
Aqueles cuja autoria foi confirmada acabaram expulsos da corporação”, afirmou Gomes Filho. De acordo com o comandante, os desvios cometidos pelos PMs não ocorrem por falta de preparo.
O presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, subtenente Pedro Queiroz, pensa diferente. Segundo ele, o Ceará trabalhava com seis meses de duração para o curso de formação de um policial.
“Com a pressa dos gestores, a formação diminuiu para três meses”, informou Queiroz.
Recursos nunca faltaram para o Ronda, como é chamado o programa. Desde que foi criado, em 2007, recebeu orçamentos polpudos: R$ 58 milhões em 2007, R$ 88 milhões em 2008 e, em 2009, R$ 353 milhões.
É o maior da segurança pública do Ceará.