O aumento considerado abusivo, dos preços dos combustíveis em Natal, saiu do twitter, chegou aos blogs, jornais, tvs...e foi parar no Jornal Nacional desta terça-feira.
Ouvido pela reportagem da jornalista Michelle Rincon, o promotor da Defesa do Consumidor, José Augusto Peres, disse que o Ministério da Justiça analisa se denúncia caracteriza formação de cartel.
“O aumento abusivo, ele vai se caracterizar pela falta de justa causa pra ele na proporção em que ele é aplicado. E tudo está se configurando nesse sentido”.
Ao JN, o representante do Sindicato dos Postos do Rio Grande do Norte, Marcus Guedes, culpou o aumento na alíquota do ICMS, (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e a entressafra da cana de açúcar...para justificar o aumento.
“A gente teve um aumento de 46% no preço do litro do álcool, que tem 25% de participação na composição da gasolina que nós utilizamos nos nossos carros. Isso teve um impacto muito grande com um agravante, que não existe produção de álcool suficiente para abastecer o mercado”,
Já a governadora Rosalba Ciarlini disse que o aumento do ICMS tem uma incidência mínima e considerou abusivo o reajuste:
“Esses 2% eram apenas R$ 0,05 no preço do combustível, inclusive com um detalhe, no preço do litro de até R$ 2,65. Acima disso não é tributado em nada, é só lucro do posto”, afirmou a Rosa Gove.