Quase 44 mil empresas de pequeno porte lucraram R$ 500 milhões até agora com a Copa do Mundo no Brasil. O aumento na lucratividade é resultado de treinamentos e consultorias do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), oferecidos desde 2011.
As empresas que mais puderam expandir com o megaevento foram as ligadas à construção civil, turismo, artesanato e serviços.“A nossa ideia era aproveitar empresas que podiam se desenvolver com mais oportunidades. O legado é de empresas mais competitivas e com mais condições de enfrentar o mercado”, explicou o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, durante evento realizado no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (7).
Segundo Barreto, o Mundial tem sido uma grande oportunidade para essas empresas conquistarem mercados maiores e se tornarem mais competitivas. “Nós ainda temos a expectativa de crescimento nesta reta final de Copa do Mundo”, comemorou.
O Sebrae investiu cerca de R$ 90 milhões em treinamentos, consultorias e cursos de capacitação voltados para oportunidades geradas pela Copa do Mundo.
Para o secretário executivo do Mdic, Ricardo Schaefer, os investimentos no país não devem cessar com o fim do Mundial, pelo contrário, devem seguir crescendo.
Empresários que investiram no público da Copa podem vender seus produtos em 19 lojas, patrocinadas pelo Sebrae, localizadas em todas as cidades-sede. Os locais servem como vitrine para produtos típicos de cada região, artesanato e gastronomia.
A previsão da Confederação Nacional do Comércio (CNC) é que a Copa do Mundo movimente cerca de R$ 863 milhões com as vendas no varejo.