O texto é assinado pelo jornalista Carlos Santos, conhecedor dos bastidores da política de Mossoró... A indicação do ex-secretário (duas pastas) do Governo Rosalba Ciarlini (DEM), Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária/Recursos Hídricos, Gilberto Jales, para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), causa um redemoinho nos bastidores do governo. Carlos fez escolha; Rosalba assinou
A crise tem ingredientes políticos, pessoais, familiar e até matrimonial. O geólogo Gilberto Jales foi uma escolha pessoal, exclusiva e impositiva do secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado e marido da governadora, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM). A contragosto, Rosalba assinou a indicação determinada por Carlos. A preferência dela era por sua irmã, ex-deputada estadual e ex-vice-prefeita de Mossoró Ruth Ciarlini (DEM).
Inclinada a promover essa assunção de Ruth, a quem já fizera deputada e vice-prefeita, “puxando-a pelo braço”, Rosalba tentou dobrar Carlos. Não conseguiu. Seu lobby pessoal morreu aí. Ruth tinha a expectativa de ser içada para o TCE. Estava toda prosa. Desabou em frustração após cientificada do veto. Seria até uma gloriosa compensação para a ex-vice-prefeita, por não ter se viabilizado como candidata a prefeito de Mossoró, no ano passado. A propósito, não foi por falta de engenhosidade e empenho da irmã governadora, que Ruth não vingou.