domingo, 2 de dezembro de 2012

Boas novas na economia: juro menor e inadimplência estável


A queda dos juros ao consumidor e a inadimplência estável são as mais recentes boas novas na economia. A taxa cobrada recuou 0,4 ponto porcentual em outubro e chegou a 35,4% anuais, o menor nível da história. Isso reflete a maior competição entre os bancos, estimulada pelo governo.

A diminuição na taxa de juros aos consumidores acumulada desde o início do ano é de 8,4 pontos percentuais. Nesse período, a Selic caiu de 10,5% para 7,5%.

Esse cenário de competição entre os bancos deve fazer os juros caírem ainda mais, mesmo após a manutenção da Selic nesta semana.


Sobre a inadimplência da pessoa física, o índice ficou estável em 7,9% pelo quarto mês seguido. A tendência é de queda, já que o mercado de trabalho continua com fôlego e a renda tem subido.  Além, claro, da própria redução da taxa de juros.


Investimentos

Embora muitos jornais e analistas tratem os números do superávit primário de forma negativa, o cenário não é bem assim. Em outubro, a economia para pagar juros caiu 12,4% em relação ao mesmo mês de 2011. O saldo foi de R$ 9,9 bilhões.


Essa queda reflete a decisão do governo de assegurar os investimentos no país e conter os efeitos da crise internacional.
Em vez de cumprir a chamada meta fiscal cheia do superávit, o governo decidiu abater os investimentos – o que é previsto em lei. Sem essa decisão, os investimentos estariam comprometidos e haveria um obstáculo muito grande para estimular a economia.


"Vínhamos avaliando como possível de ser cumprida quanto à meta cheia, mas em nenhum momento deixamos de tomar iniciativas de crescimento econômico, mesmo que resultasse em possibilidade de abatimento", afirmou Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional.