O lobista Fernando Soares, conhecido como “Fernando Baiano”, apontado
como operador do PMDB no esquema de corrupção que atuava na Petrobras,
se entregou na tarde desta terça-feira (18) na sede da Polícia Federal,
em Curitiba. O advogado dele, Mário de Oliveira Filho, afirmou na
segunda-feira (17) que o cliente é usado como “bode expiatório” na
operação Lava Jato. Baiano era considerado foragido da polícia.
“O Fernando está sendo usado como bode expiatório e ele não tem nada
com o PMDB, com ninguém, absolutamente ninguém, nada, zero de PMDB”,
disse o advogado na segunda-feira. De acordo com Mário de Oliveira
Filho, Soares havia se colocado à disposição para colaborar com a
investigação da PF assim que foram divulgadas na imprensa informações
sobre o seu suposto envolvimento no esquema de corrupção e pagamento de
propinas na Petrobras, em abril deste ano.