As obras de uma subestação de energia planejada para evitar apagões em ao menos 21 bairros de São Paulo, como Moema (zona sul) e Morumbi (zona oeste), que deveriam estar prontas em abril deste ano, ainda nem começaram.
Enquanto isso, são vários os relatos de miniapagões nessas regiões. Até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, teve de reforçar o sistema de abastecimento emergencial de energia.
Com o atraso, cresce o risco de um apagão de maiores proporções, como o de 2008, quando 2,5 milhões de pessoas ficaram sem luz na cidade devido à sobrecarga na subestação Bandeirantes, que fica ao lado da marginal Pinheiros.
Para que a situação não se repetisse, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) determinou na época a realização de 14 obras emergenciais.
A empresa privada CTEEP (ex-estatal paulista) assinou um contrato com a Aneel no qual se comprometeu a entregar uma linha de transmissão e a subestação Piratininga 2 até 16 de abril de 2010.