quinta-feira, 15 de abril de 2010

Eventual desistência da candidatura de Wilma ao Senado passaria pelas eleições de 2010, 2012 e 2014



Com a formalização da coligação envolvendo o PMDB, o PR e o PV na eleição proporcional e o conseqüente apoio desses partidos à reeleição do senador Garibaldi Filho(PMDB), aumentam os rumores nos bastidores da política estadual de uma possível desistência da candidatura da ex-governadora Wilma de Faria(PSB) ao Senado Federal.

Neste novo cenário, Wilma trocaria o Senado pela Câmara Federal, onde teria uma eleição assegurada.

Além de ter uma eleição garantida para a Câmara Federal, Wilma asseguraria a reeleição das deputadas Fátima Bezerra(PT) e Sandra Rosado(PSB) e ainda poderia eleger mais um ou dois deputados federais tendo em vista a grande votação que certamente obteria.

Com isso, Wilma daria o troco ao PR, ao PMN, ao PMDB, ao PSDB e ao DEM, já que sua votação poderia deseleger um ou mais deputados federais desses partidos, ou seja, João Maia, Henrique Alves, Fábio Faria, Rogério Marinho, Felipe Maia ou Betinho Rosado.

Eleita deputada federal, Wilma passaria dois anos na Câmara e em 2012 disputaria a Prefeitura de Natal, dando o troco à prefeita Micarla de Souza(PV), que vai apoiar as candidaturas ao Senado de Garibaldi Filho(PMDB) e José Agripino(DEM).

Eleita ou não para a Prefeitura de Natal, Wilma se prepararia para concorrer ao Senado Federal no pleito de 2014, com todas as chances de se eleger, já que não teria que enfrentar Garibaldi e Agripino.

É bom lembrar que em 2014 haverá apenas uma vaga de senador a ser disputada.

Decidindo pela candidatura a deputada federal, Wilma fortaleceria também a chapa para deputado estadual da coligação PSB/PT, garantindo a reeleição da filha Márcia Maia(PSB) e a eleição do filho Lauro Maia(PSB).

Toda essa engenharia política estaria sendo analisada por Wilma e seu grupo político mais próximo.

Se vai ser posta em prática ou não aí são outros quinhentos.

Mas que tem sentido, isso tem.