Do Blog Correio do Povo
O juiz paraguaio Humberto Otazú decretou nesta segunda-feira a prisão
domiciliar do ex-presidente da Conmebol Nicolás Leoz, investigado pela
justiça dos Estados Unidos e internado há cinco dias em um hospital
privado de Assunção, capital do Paraguai. "O informei de seus direitos
constitucionais e que podia optar por uma extradição simplificada, e ele
respondeu que não. Ele disse não ter conhecimento dos crimes pelos
quais é acusado", explicou o juiz, em coletiva de imprensa ao sair do
hospital Migone, onde Leoz está internado.
Nicolás Leoz é investigado por suspeita de conspiração, formação de quadrilha e enriquecimento ilícito.
A Procuradoria Geral dos Estados Unidos acusou 14 pessoas até o momento, a maioria dirigentes do futebol sul-americano e norte-americano, entre os quais o ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso na Suíça na semana passada.
O juiz Otazú afirmou que Leoz receberá alta do hospital nesta segunda-feira e será escoltado pela polícia até sua residência, no distinto bairro Villa Morra, na capital paraguaia.
Otazú explicou que, devido à idade avançada, Leoz não pode ser preso e que a única opção é a prisão domiciliar enquanto durar o processo de extradição.
Segundo o juiz, a justiça dos Estados Unidos tem 60 dias para apresentar formalmente as acusações e provas contra Leoz. Em seguida, a defesa do ex-dirigente terá tempo para analisar o caso.
Em entrevista recente à AFP, Leoz confirmou que recebeu uma soma inferior a 130 mil dólares de uma empresa que possuía os direitos de televisão nos anos 90, mas garantiu que o dinheiro foi usado para a construção de quatro escolas para índios no norte do Paraguai.
Nicolás Leoz é investigado por suspeita de conspiração, formação de quadrilha e enriquecimento ilícito.
A Procuradoria Geral dos Estados Unidos acusou 14 pessoas até o momento, a maioria dirigentes do futebol sul-americano e norte-americano, entre os quais o ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso na Suíça na semana passada.
O juiz Otazú afirmou que Leoz receberá alta do hospital nesta segunda-feira e será escoltado pela polícia até sua residência, no distinto bairro Villa Morra, na capital paraguaia.
Otazú explicou que, devido à idade avançada, Leoz não pode ser preso e que a única opção é a prisão domiciliar enquanto durar o processo de extradição.
Segundo o juiz, a justiça dos Estados Unidos tem 60 dias para apresentar formalmente as acusações e provas contra Leoz. Em seguida, a defesa do ex-dirigente terá tempo para analisar o caso.
Em entrevista recente à AFP, Leoz confirmou que recebeu uma soma inferior a 130 mil dólares de uma empresa que possuía os direitos de televisão nos anos 90, mas garantiu que o dinheiro foi usado para a construção de quatro escolas para índios no norte do Paraguai.