quinta-feira, 28 de maio de 2015

Técnicos da UFRN e Ufersa iniciam greve a partir desta quinta

Após assembleias orientadas pela Fasubra nos últimos dias, trabalhadores na UFRN e Ufersa disseram SIM À GREVE NACIONAL.

Resumo do comunicado da Greve

A jornada de lutas de junho de 2013 abriu uma fase de grandes mobilizações no país, principalmente dos trabalhadores e estudantes. Em 2014, em meio aos eventos da copa do mundo e as eleições gerais, a classe trabalhadora lutou continuamente em defesa de melhores condições de vida, mesmo com a política de criminalização dos movimentos sociais.
Tudo isso, para enfrentar a profunda crise do capitalismo em nível mundial e a crise econômica brasileira causada pelas classes dominantes e seus governos de plantão. A política econômica voltada para atender aos interesses dos empresários, bem como, a corrupção, levou a presidente Dilma, já no início do mandato, a despencar para um índice de 13% de aprovação do seu governo, a isso se junta à política de ajuste fiscal (Medidas Provisórias 664 e 665), cortes nos investimentos (sete bilhões só na área da educação), a corrupção específica na Petrobrás, privatização, terceirização (PL 4330), precarização do conjunto dos serviços públicos e o arrocho salarial, entre outros ataques à classe trabalhadora.

PAUTA ESPECÍFICA DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

• Índice de 27,3% no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016;
• Aprimoramento da Carreira com correção das distorções, levando em consideração a racionalização, piso e step, o reposicionamento dos aposentados e concurso público via RJU para todas as classes;
• Turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução salário;
• Incentivo à qualificação acompanhando a evolução salarial da categoria nos marcos do PCCTAE.
• Creches nas Universidades;
• Revogação da Lei da EBSERH e FUNPRESP, e concurso público via RJU para os hospitais universitários;
• Democratização das Instituições, tendo como referência o Projeto Universidade Cidadã para os Trabalhadores.
• Nenhum ataque aos ganhos administrativos e judiciais da categoria, com pagamento imediato;
• Cobrar do governo a efetivação da Política Nacional de Capacitação;
• Educação tem de ser prioridade, suspensão imediata dos cortes nas Instituições de Ensino e recomposição do orçamento.

Fonte: Blog do BG