As investigações do Ministério Público Estadual na Clineuro não foram iniciadas agora.
Foi o governo Rosalba Ciarlini que fez as primeiras denúncias ao
Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas e Ministério Público de
Contas, com base em demissões de profissionais estatutários que
preferiam trocar o serviço fixo com o Estado por contratos via
cooperativa com a clínica suspeita.
A Procuradoria do Estado entrou com ação depois de ser informado que
profissionais propuseram à Secretaria de Saúde, o valor de R$ 3.600,00
reais por cada plantão de 12 horas para cada um dos cinco
neurocirurgiões de plantão, ao contrário dos R$ 2.500,00 fixados no
governo Rosalba.
A ação assinada pelo procurador Cristiano Feitosa, que foi
procurador-geral até o ano passado, fez com que o Ministério Público
abrisse inquérito criminal contra os suspeitos.
Para não ser detido, o responsável pela clínica pagou fiança de 100 mil reais.