O senador José Agripino, presidente nacional do DEM conversou com o Blog de Thaisa Galvão, sobre a entrevista que a governadora Rosalba Ciarlini concedeu à Revista Época, que dentre outras coisas disse que o DEM do RN estava caminhando para a extinção. O Blog do Marcos Dantas destaca:
Thaisa Galvão – E ai, senador, o DEM vai sumir? Ou a governadora Rosalba vai sumir?
José Agripino – Em primeiro lugar quero deixar bem claro que ninguém vai ouvir de mim nenhuma palavra de demérito a Rosalba. O que está jogo é a relação política, não a pessoal. O que está em jogo é a sobrevivência do partido.
José Agripino – Em primeiro lugar quero deixar bem claro que ninguém vai ouvir de mim nenhuma palavra de demérito a Rosalba. O que está jogo é a relação política, não a pessoal. O que está em jogo é a sobrevivência do partido.
“Ninguém vai ouvir de mim nenhuma palavra de demérito a Rosalba”
Thaisa Galvão – Mas, quem some senador, o DEM ou Rosalba?
José Agripino – Depois do ataque do PSD ao qual o DEM resistiu, o partido só cresceu. Não tinha nenhuma prefeitura e hoje tem duas, uma delas Vila Velha, a segunda maior cidade do Espírito Santo. Agora tem na mão a perspectiva segura de eleger o governador do quarto Estado do Brasil, a Bahia. Paulo Souto tem mais intenção de votos do que todos os outros candidatos juntos. Lamentavelmente o estado onde o DEM não cresceu foi aqui, o nosso Estado. Sou obrigado a fazer a constatação. Foi o nosso estado que perdeu um deputado federal (referindo-se a Betinho Rosado, cunhado da governadora, que deixou o DEM). Na Bahia e Sergipe enfrentamos todo tipo de adversidades e ganhamos. Crescemos e crescemos juntos. Na Bahia ganhamos nas duas maiores cidades, Salvador e Feira de Santana.
José Agripino – Depois do ataque do PSD ao qual o DEM resistiu, o partido só cresceu. Não tinha nenhuma prefeitura e hoje tem duas, uma delas Vila Velha, a segunda maior cidade do Espírito Santo. Agora tem na mão a perspectiva segura de eleger o governador do quarto Estado do Brasil, a Bahia. Paulo Souto tem mais intenção de votos do que todos os outros candidatos juntos. Lamentavelmente o estado onde o DEM não cresceu foi aqui, o nosso Estado. Sou obrigado a fazer a constatação. Foi o nosso estado que perdeu um deputado federal (referindo-se a Betinho Rosado, cunhado da governadora, que deixou o DEM). Na Bahia e Sergipe enfrentamos todo tipo de adversidades e ganhamos. Crescemos e crescemos juntos. Na Bahia ganhamos nas duas maiores cidades, Salvador e Feira de Santana.
Thaisa Galvão – A revista Época perguntou à governadora qual a vantagem do DEM apoiar Henrique Alves. Ela não respondeu e disse que o DEM poderia responder. O senhor responde?
José Agripino – Estamos propondo uma coligação na eleição proporcional. A tese é de, na convenção, se propor coligação na eleição proporcional, e não na majoritária. O partido ficará livre para apoiar candidaturas que se sentirem confortáveis nos municípios.
José Agripino – Estamos propondo uma coligação na eleição proporcional. A tese é de, na convenção, se propor coligação na eleição proporcional, e não na majoritária. O partido ficará livre para apoiar candidaturas que se sentirem confortáveis nos municípios.
Thaisa Galvão – Mas o senhor não acha que a liberdade que o DEM dá aos aliados dos municípios, tira da governadora, caso ela queira disputar a reeleição?
José Agripino – Ela terá todo direito. Não fechamos a possibilidade de apresentação de outras teses. Até 48 horas antes da convenção (até às 9 horas da sexta-feira, 13) podem ser registradas novas propostas ou chapas alternativas.
José Agripino – Ela terá todo direito. Não fechamos a possibilidade de apresentação de outras teses. Até 48 horas antes da convenção (até às 9 horas da sexta-feira, 13) podem ser registradas novas propostas ou chapas alternativas.
Thaisa Galvão – O que levaria o DEM a rever a posição em relação à governadora Rosalba Ciarlini?
José Agripino – Se ela apresentar a elegibilidade e alianças mínimas. Se ela conseguir, por exemplo, o apoio do PROS e do PMN como ela chegou conversar com os deputados Felipe Maia e Getúlio Rêgo. Se ela não reverter a inelegibilidade e não conseguir aliança mínima, querer ser candidata é suicídio. A pré-condição primeiro é política, e segundo, a da inelegibilidade.
José Agripino – Se ela apresentar a elegibilidade e alianças mínimas. Se ela conseguir, por exemplo, o apoio do PROS e do PMN como ela chegou conversar com os deputados Felipe Maia e Getúlio Rêgo. Se ela não reverter a inelegibilidade e não conseguir aliança mínima, querer ser candidata é suicídio. A pré-condição primeiro é política, e segundo, a da inelegibilidade.
“Se ela não reverter a inelegibilidade e não conseguir aliança mínima, querer ser candidata é suicídio”
Thaisa Galvão – Ontem o senhor se reuniu com os deputados Henrique Alves, João Maia e Ricardo Motta. Ricardo do PROS. Há possibilidade do PROS se aliar ao projeto da governadora?
José Agripino – Nunca. Possibilidade zero. Nenhuma possibilidade.
José Agripino – Nunca. Possibilidade zero. Nenhuma possibilidade.
Thaisa Galvão – Senador e os deputados? O caso de Getúlio Rêgo é bem claro. Ele não apóia a candidatura de Henrique. Ele seria um desses casos de apoio na proporcional e liberdade para se posicionar nos municípios?
José Agripino – Se Henrique quiser ganhar a eleição vai ter que se comportar como um candidato que agregue. Vai ter que chamar os dissidentes, por exemplo, Pau dos Ferros, Currais Novos, Acari, Santana do Matos. Cabe a ele conciliar esses interesses. Eu já fiz isso pra ter os dois lados do meu lado. Na última campanha para o Senado mesmo. Ele tem que fazer isso e ele vai fazer isso. Equilibrar. Como eu já fiz, como Garibaldi já fez, como João Maia pode ajudar a fazer. A tarefa de conquistar o voto será de Henrique, do candidato a governador. Uma coligação proporcional existe espaço para essa conquista? Na minha opinião existe.
José Agripino – Se Henrique quiser ganhar a eleição vai ter que se comportar como um candidato que agregue. Vai ter que chamar os dissidentes, por exemplo, Pau dos Ferros, Currais Novos, Acari, Santana do Matos. Cabe a ele conciliar esses interesses. Eu já fiz isso pra ter os dois lados do meu lado. Na última campanha para o Senado mesmo. Ele tem que fazer isso e ele vai fazer isso. Equilibrar. Como eu já fiz, como Garibaldi já fez, como João Maia pode ajudar a fazer. A tarefa de conquistar o voto será de Henrique, do candidato a governador. Uma coligação proporcional existe espaço para essa conquista? Na minha opinião existe.
Thaisa Galvão – Hoje há mais clima de desapontamento de Rosalba com José Agripino ou de José Agripino com Rosalba?
José Agripino – Não é uma questão de disputa. Vou repetir o que disse: ninguém nunca vai ouvir nenhuma palavra de demérito a Rosalba. Mas, como presidente nacional do DEM, minha obrigação é preservar a sobrevivência do meu partido.
José Agripino – Não é uma questão de disputa. Vou repetir o que disse: ninguém nunca vai ouvir nenhuma palavra de demérito a Rosalba. Mas, como presidente nacional do DEM, minha obrigação é preservar a sobrevivência do meu partido.