Lá vem chegando a luz no fim do túnel.
O ministro Carlos Ayres Britto, que vai assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal na quinta-feira, já chega avisando:
Vai julgar o mensalão até 6 de julho, antes do período eleitoral.
Quer tirar os sujismundos da disputa.
Viva!
“Para nós julgadores, o mensalão impressiona pela quantidade de réus, pelo número de páginas do processo, pelo número de testemunhas. Mas, quanto ao nosso ânimo de fazer justiça, ele é um processo igual aos outros. O que nos cabe é perseverar na isenção, na imparcialidade, na análise objetiva das peças do processo, sem prejulgamentos”, disse Ayres de Britto em entrevista exclusiva à repórter Carolina Brígida, do Globo de hoje.
Sobre o Ficha Limpa:
“É uma das mais belas novidades transformadoras do país, porque tem o potencial de qualificar a nossa vida política, e o Brasil precisa de qualidade de vida política mais que tudo”.
Sobre filhos de ministros do STF ou STJ atuando como advogados no tribunal (a cara do Tribunal de Justiça do RN):
“Eu, pessoalmente, entendo que na casa onde trabalha o ministro ou desembargador, não deva trabalhar o filho”.