As exigências para a liberação do crédito variam conforme o agente financeiro e a situação do trabalhador sem registro em carteira
De olho no crescente mercado imobiliário, que registra sucessivos recordes, os bancos seguem com a oferta de crédito imobiliário para os trabalhadores informais – aqueles que não têm registro em carteira profissional. Como critério para emprestar dinheiro para quem não é assalariado, as instituições financeiras consideram uma análise sobre o rendimento dos familiares que comprarão o bem, entre outros fatores. As exigências para a liberação variam conforme o agente financeiro e a situação do interessado, como se ele é autônomo ou empresário, por exemplo.
Para o público nessas condições, os bancos oferecem alternativas como análise de holerites, extratos bancários, apresentação da declaração do Imposto de Renda e outros documentos que possam comprovar ganhos estáveis. Como prova da estabilidade financeira, pequenos e micro empresários devem atestar que não dispõem de grandes variações de receita.
No caso dos profissionais informais, os bancos verificam se os rendimentos mensais são constantes. Já para assalariados, o tempo de permanência no emprego também conta para a concessão do empréstimo. Em geral, o tempo de serviço exigido costuma ser de, no mínimo, seis meses.
O tipo de cargo também influencia na liberação. Neste caso, categorias mais estáveis, como os servidores públicos, têm mais facilidade para a concessão. Vale ressaltar ainda que o agente financeiro vai avaliar também os financiamentos pendentes do interessado, como empréstimos, carro, cheque especial, por exemplo. O banco vai considerar essas despesas ao determinar as parcelas do financiamento.