Chegou mais um fim de mês e você está tentando fazer milagre para não entrar no vermelho de novo? Além de dar uma olhada nesta matéria para saber como sair dessa enrascada, veja abaixo quais são as cinco principais causas para o descontrole financeiro apontadas pelo consultor Wellington Moreira e como driblá-las com dicas do economista Valdemir Pires.
Indisciplina no controle
Todo mundo que escreve sobre finanças se cansa de repetir: faça um orçamento doméstico, para manter um bom controle de quanto você está gastando e para onde seu dinheiro está indo. Acredite: se você não colocar no papel todas suas despesas, você não saberá nem ao menos quanto está faltando ao final do mês. É fazendo um orçamento que será possível identificar de onde vêm os seus problemas e começar a resolvê-los.
Padrão de vida elevado
É comum que queiramos manter um padrão de vida que esteja acima de nossos ganhos. Essa é a maior causa para o endividamento, seja por querermos teimar com os números, seja por desorganização e nem ao menos percebermos estarmos vivendo acima de nossas condições. Uma das maneiras mais eficazes de acabar com este problema é reduzir as despesas fixas, ou seja, aquelas que se repetem todo mês, como aluguel, conta de luz e gastos com alimentação e combustível. Com os gastos fixos mais enxutos, suas finanças serão menos abaladas por eventuais despesas inesperadas.
Compras por impulso
Evite ao máximo. Se você já está com problemas financeiros, elas simplesmente não podem ocorrer. Existem algumas táticas que ajudam nessa hora. Por exemplo, nunca vá ao supermercado com fome ou sem uma lista de compras completa do que você efetivamente precisa. Outra estratégia é deixar seu cartão de crédito no carro quando for ao shopping. Você verá como vai desistir de várias compras. E lembre-se: não é porque uma coisa está em promoção que você precisa comprá-la. Não é necessariamente um bom negócio.
Gastos sazonais e despesas extraordinárias
Imprevistos são a regra não a exceção. Por isso, é tão necessário poupar um pouco por mês, ao menos 10% de seu salário. Dessa forma, se algo sair errado, você não ficará na mão. É preciso também usar esses recursos para dar conta de gastos mais pesados que ocorrem em determinadas épocas do ano, como o pagamento do seguro do carro, material escolar e IPVA.
Falta de provisões
Mais uma vez é preciso chamar atenção para a importância da poupança. Faça esse exercício de pensamento: o que ocorrerá com a sua vida financeira, caso você perca seu emprego hoje? Poupança não é algo que se faz se sobrar dinheiro. Você precisa se programar para que sobre. A poupança é tão obrigatória quanto o pagamento de suas demais contas.
E você, já segue normalmente esses conselhos? Pois então é hora de começar a mudar. Assista ao vídeo do consultor Wellington Moreira e coloque as mãos na massa.