Deu no Blog da Thaísa Galvão
O novo presidente da Câmara Federal, Marco Maia, é uma mãe...para os deputados.
Para ganhar a eleição, vendeu o que tinha e o que não tinha.
Fez exatamente o que todo deputado gosta: ofereceu cargos.
Cargos com salários que variam de R$ 2.600 a R$ 12 mil, e pagos com o dinheiro de quem passou a ganhar 540 reais, e que depois de muito bate-boca teve mais um reajuste de...5 reais.
Pois bem, só no gabinete de líderança do deputado Henrique Alves, líder do PMDB na Câmara, seguindo a nova regra interesseira do petista Marco Maia, serão 140 assessores, com esses salários citados.
O gabinete já tinha 134...e apesar de eleger menos deputados, que pela regra atual obrigaria o líder a demitir 14 pessoas...ganhou de brinde mais 6 cargos.
Uma bênção. Uma glória.
O DEM tinha 65 deputados e agora só elegeu 43. Pela regra atual deveria nomear 85 assessores. O brinde foi maior do que o do PMDB: agora vai poder nomear 116.
O PT tinha 81 deputados, agora tem 88 - a maior bancada - e passará de 134 cargos para 140.
Agora...me responda rápido: um gabinete, mesmo de liderança, precisa de 140 assessores??
Claro que não.
É aí onde moram os fantasmas...
Até porque, os tais cargos de altos salários não exigem concurso público e muito menos comprovação de competência técnica.
E a festa continua...