quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Serão R$ 9 billhões de recursos para energia eólica no RN

Deu no nominuto


O ex-secretário de Energia e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Norte e atual diretor do Centro de Estudos Estratégicos em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean Paul Prates. O diretor do Ceerne destacou que o Governo do Estado vai assegurar um grande projeto no setor da energia eólica e investimentos para geração de eletricidade.


“São entre oito e nove bilhões de reais assegurados para o Estado através de contratos assinados em 2009 e 2010. É uma realidade porque este financiamento gera uma certeza de receita para formação de empreendimentos. O RN foi o campeão de venda de contratos de venda de energia nos leilões realizados pelo governo federal tanto para energia de reserva e para suprimento da base, a ser fornecida a partir de 2012 e 2013".

Prates disse que a administração estadual deve trabalhar para que estes projetos se desenvolvam auxiliando a questão de logística, nos ganhos de linhas de transmissão do governo federal para escoamento de energia e no acompanhamento do novo leilão de 2 mil MW previsto para o segundo trimestre. Atualmente, segundo o diretor do Cerne, cerca de 20 empresas, entre brasileiras e multinacionais, exploram a energia eólica no estado.

Sobre o apagão ocorrido no Nordeste este mês, Prates sugeriu como a solução a produção de energia local. É essencial, não só no RN mas em todo o Brasil, a geração de energia na ponta, com o objetivo de evitar a dependência do sistema de transmissão em longa distância. Quanto mais local a energia maior a segurança para os usuários”, definiu.

Quando questionado por Diógenes Dantas se o custo para a criação dos parques eólicos ainda é alto, o ex- secretário de energia disse que os valores diminuem gradativamente. O problema consiste na contratação e qualificação de trabalhadores para operar as máquinas.

“O custo de um equipamento eólico já foi tigamente de R$ 1,5 milhão e passo para R$1 milhão. O difícil mesmo é contratar e treinar trabalhadores. È preciso mais apoio do Governo e das prefeituras”, finalizou.