De acordo com ele, os parlamentares brasileiros não se preocupam em tocar o projeto, temerosos pelas perdas de determinados privilégios.
“Esse é um tema recorrente na vida pública brasileira, desde sempre. Entra eleição, sai eleição e a Reforma Política sempre vem à balha. Os políticos todos concordam e defendem, mas porque ela não acontece efetivamente? Ora, porque o Congresso não aceita”, declarou, nesta terça-feira (3), durante entrevista ao Jornal 96, da 96 FM.
Segundo o candidato, alguns parlamentares, mesmo se mostrando publicamente a favor de temas contemplados pela Reforma, tais como a fidelidade partidária e o financiamento público de campanhas, não trabalham em prol da aprovação da matéria. Com isso, se faz necessário, de tempos em tempos, o advento de minirreformas eleitorais, que têm como principal função “tapar buracos” da legislação eleitoral.
Mesmo com a votação da matéria pelo Senado, bastando apenas a passagem do documento pela Câmara Federal e pela sanção presidencial para as mudanças começarem a vigorar, o candidato comunista não se mostra otimista quanto a efetivação da Reforma Política. "O projeto agora deve ser apreciado pelos deputados, que podem solicitar mudanças no texto. Com isso, o documento retornaria para o Senado para nova apreciação. Enfim, o processo é muito longo e vagaroso", disse.
Segundo ele, a falta de oxigenação nos poderes também contribui com a lentidão do processo de apreciação da Reforma. De acordo com o candidato, alguns parlamentares estão cumprindo mantados há anos, initerruptamente, e são eles que não mostram interesse em tirar o projeto do papel. "Como a entrada de novas pessoas no Congresso, pode ser que essa situação s reverter", pondera.
Para Hackradt, a rapidez com a qual a Reforma Política será concretizada está intimamente ligada à participação da população no processo de discussão do tema. A pressão popular, segundo observa, já se mostrou eficiente em casos recentes, como o do projeto Ficha Limpa, e não será diferente com as mudanças na lei eleitoral.
“A população já está impaciente para a aprovação deste projeto, entretanto, ainda não começou a se mobilizar. Quando isso acontecer, talvez o Congresso agilize as coisas”, disse.
“Esse é um tema recorrente na vida pública brasileira, desde sempre. Entra eleição, sai eleição e a Reforma Política sempre vem à balha. Os políticos todos concordam e defendem, mas porque ela não acontece efetivamente? Ora, porque o Congresso não aceita”, declarou, nesta terça-feira (3), durante entrevista ao Jornal 96, da 96 FM.
Segundo o candidato, alguns parlamentares, mesmo se mostrando publicamente a favor de temas contemplados pela Reforma, tais como a fidelidade partidária e o financiamento público de campanhas, não trabalham em prol da aprovação da matéria. Com isso, se faz necessário, de tempos em tempos, o advento de minirreformas eleitorais, que têm como principal função “tapar buracos” da legislação eleitoral.
Mesmo com a votação da matéria pelo Senado, bastando apenas a passagem do documento pela Câmara Federal e pela sanção presidencial para as mudanças começarem a vigorar, o candidato comunista não se mostra otimista quanto a efetivação da Reforma Política. "O projeto agora deve ser apreciado pelos deputados, que podem solicitar mudanças no texto. Com isso, o documento retornaria para o Senado para nova apreciação. Enfim, o processo é muito longo e vagaroso", disse.
Segundo ele, a falta de oxigenação nos poderes também contribui com a lentidão do processo de apreciação da Reforma. De acordo com o candidato, alguns parlamentares estão cumprindo mantados há anos, initerruptamente, e são eles que não mostram interesse em tirar o projeto do papel. "Como a entrada de novas pessoas no Congresso, pode ser que essa situação s reverter", pondera.
Para Hackradt, a rapidez com a qual a Reforma Política será concretizada está intimamente ligada à participação da população no processo de discussão do tema. A pressão popular, segundo observa, já se mostrou eficiente em casos recentes, como o do projeto Ficha Limpa, e não será diferente com as mudanças na lei eleitoral.
“A população já está impaciente para a aprovação deste projeto, entretanto, ainda não começou a se mobilizar. Quando isso acontecer, talvez o Congresso agilize as coisas”, disse.