O deputado Fábio Faria, que já tinha levantado o assunto na Câmara Federal, voltou a debater o combate aos violentos e cada vez mais
Freqüentes trotes praticados por universitários contra calouros.
“Nos surpreende ver que rituais envolvendo humilhação, violência e crueldade existam na sociedade brasileira, especialmente em universidades. Todos os anos, há muitos anos, tomamos conhecimento de atos criminosos praticados contra os estudantes que ingressam nas universidade”, discursou Fábio ao apresentar, no plenário da Câmara, projeto que prevê detenção de até um ano, caso se comprove que o trote teve a finalidade de atingir a dignidade da vítima pela raça, cor, etnia, religião e origem. A punição se estenderá a quem praticar trote com essas características contra portadores de deficiência.
No seu discurso, Fábio acrescentou que muitos problemas de saúde, mutilações e até mortes por afogamento, ferimentos ou coma alcoólico, já foram registrados nesses casos.
E citou o caso recente veiculado na TV, quando calouros de um curso de Medicina foram obrigados a esfregar fígado de boi, podre, em seus corpos, e cerveja era cuspida pelos veteranos no rosto dos novatos, constrangidos, obrigados a ficarem nus e a lutar na lama.
“Medicina e veterinária são, segundo estudiosos, os cursos onde os trotes são mais violentos. Algo que não condiz, em absoluto, com o caráter dessas profissões, aliás, com o caráter de nenhuma profissão”, afirmou Fábio Faria em discurso no Plenário, ao defender agilidade na tramitação do projeto.
“Espero que a legislação e a jurisprudência caminhem nessa direção, e que a sociedade deixe de ser complacente com o trote universitário, cuja gravidade e periculosidade exigem sua imediata abolição”, discursou o deputado potiguar.
Freqüentes trotes praticados por universitários contra calouros.
“Nos surpreende ver que rituais envolvendo humilhação, violência e crueldade existam na sociedade brasileira, especialmente em universidades. Todos os anos, há muitos anos, tomamos conhecimento de atos criminosos praticados contra os estudantes que ingressam nas universidade”, discursou Fábio ao apresentar, no plenário da Câmara, projeto que prevê detenção de até um ano, caso se comprove que o trote teve a finalidade de atingir a dignidade da vítima pela raça, cor, etnia, religião e origem. A punição se estenderá a quem praticar trote com essas características contra portadores de deficiência.
No seu discurso, Fábio acrescentou que muitos problemas de saúde, mutilações e até mortes por afogamento, ferimentos ou coma alcoólico, já foram registrados nesses casos.
E citou o caso recente veiculado na TV, quando calouros de um curso de Medicina foram obrigados a esfregar fígado de boi, podre, em seus corpos, e cerveja era cuspida pelos veteranos no rosto dos novatos, constrangidos, obrigados a ficarem nus e a lutar na lama.
“Medicina e veterinária são, segundo estudiosos, os cursos onde os trotes são mais violentos. Algo que não condiz, em absoluto, com o caráter dessas profissões, aliás, com o caráter de nenhuma profissão”, afirmou Fábio Faria em discurso no Plenário, ao defender agilidade na tramitação do projeto.
“Espero que a legislação e a jurisprudência caminhem nessa direção, e que a sociedade deixe de ser complacente com o trote universitário, cuja gravidade e periculosidade exigem sua imediata abolição”, discursou o deputado potiguar.