Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Depois de três etapas de seleção e a criação de uma lista de espera, ainda sobram 7 mil vagas em instituições públicas de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), ao longo das próximas semanas, essas vagas serão preenchidas ou ocupadas porque ainda existem 136 mil alunos confirmados na lista de espera. Esse processo de seleção será feito pelas próprias instituições.
Das 47,9 mil vagas oferecidas inicialmente pelo Sisu, 85% foram preenchidas (40.789). Na primeira etapa, 15 mil alunos foram matriculados, na segunda 23 mil, na terceira 33 mil e pela lista de espera 40 mil. Em todo o processo, 800 mil candidatos se inscreveram para estudar em uma das 53 instituições federais de ensino que participaram do processo.
De acordo com a secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, “não há razão para acreditar que as vagas ficarão ociosas”.
“Foi firmado um compromisso com as instituições para que todas as vagas sejam preenchidas utilizando a lista de espera”, afirmou. Segundo ela, os alunos que começarem a estudar após o início do semestre não serão prejudicados.
Segundo o MEC, a maioria das vagas remanescentes são aquelas reservadas a políticas de ações afirmativas – cotas raciais, regionais ou sociais ou que seriam para preenchimento no segundo semestre
Em cada uma das etapas houve um percentual considerável de alunos que se insceveram, mas, posteriormente, não confirmaram suas matrículas. Na avaliação de Maria Paula, esse fenômeno é natural porque “o processo era bastante livre”.
“O aluno exerceu a possibilidade de testar sua nota. Isso tem um aspecto positivo porque o aluno pode conhecer outras universidades, o acesso a essas vagas era muito fácil”, afirmou.