A governadora Wilma de Faria (PSB) concedeu entrevista na noite desta segunda-feira (18), a Rádio Rural de Parelhas, quando cumpria agenda na cidade. Wilma comentou que estar confiante em um resultado positivo, pois todas as avaliações feitas até agora, mostram que o Governo tem aprovação acima dos 60%, o que lhe deixa animada para a disputa do Senado. "Sei que tenho sempre que superar obstáculos, pedras no meu caminho, mas graças a Deus, tenho muita coragem para fazer esse trabalho de superação. É tanto que todas as vezes que eu tive uma luta, as pessoas não acreditavam, principalmente os grandes, que se sentiam donos do Estado, de repente tiveram que aceitar nossa vitória", lembrou.
Como sempre gosta de citar, Wilma lembrou que não é proprietária de rádios e nem de televisões, numa alusão aos adversários, José Agripino Maia que tem o sistema Tropical de Comunicação e Garibaldi, onde a família controla a Tribuna do Norte, rádio Cabugi e tem sociedade na Inter Tv Cabugi, afiliada a Rede Globo. "Medo não tenho. Tem muito homem com medo de enfrentar uma mulher. No caso aqui eu, que não tenho padrinhos, não tenho ninguém para passar a mão na minha cabeça", citou.
Wilma também soltou indiretas para a adversária, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM)."Quando o povo elegeu pela primeira vez uma mulher para o Governo, sabia que essa mulher está hoje no Governo era corajosa, mas era uma mulher que ia decidir as coisas... E não iria ter nenhum padrinho que mandasse, nenhum pessoa que estivesse como figura por trás para mandar, decidir o destino do povo...", alfinetou sem citar nomes, numa alusão ao ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da candidata do DEM.
Em relação as pesquisas, onde amarga uma terceira posição, Wilma lembrou que sempre ultrapassa e acaba vencendo. "Me colocam como se eu não tivesse em primeiro lugar nas pesquisas, mas depois eles tem que colocar Wilma em primeiro lugar, porque o povo exige isso. Muita gente nem sabe que eu sou candidata a senadora, pensa que ainda eu posso ser candidata a governadora... Tem gente que me pergunta se eu vou continuar no Governo", justificou.