Uma recente pesquisa divulgada revelou que a maioria dos russos (54%) admira a liderança de Josef Stálin.
No seu aniversário de 130 anos de nascimento, milhares de russos reverenciaram a memória do revolucionário soviético.
Stálin é venerado na Rússia por seu papel crucial na vitória dos
Aliados na Segunda Guerra Mundial e pelas grandes transformações
econômicas que realizou na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
(URSS).
“Stalin é um homem político eminente, incomparável com os de agora”,
opinou Dimitri Petrov, engenheiro de 50 anos que prestou homenagem a
“O que Stalin fez, em particular como líder militar supremo, o torna
para sempre imortal”, afirmou Guennadi Ziuganov, dirigente do Partido
comunista (PC), após deixar uma coroa de flores para o líder
revolucionário na Praça Vermelha, em Moscou.
Em meio ao debate, a exposição “Stalin: mitos e realidade” — com
fotos, retratos e documentos inéditos — foi inaugurada na segunda-feira
em Moscou.
“O
interesse dos russos por Stalin é enorme, porque a atual liderança não
propõe nenhuma ideia nacional, e levou o país a uma rua sem saída”,
afirmou seu diretor, Yuri Iziumov.
O ministério da Cultura não deu sua autorização para que esta
exposição seja realizada. Por isso, Iziumov —membro do PC desde 1960 —
a organizou graças a doadores.
Também em Gori, cidade natal de Stálin, uma multidão se reuniu, levando bandeiras soviéticas.
Entre eles estava Evgueni Djugachvili, neto de Stalin, que denunciou
os ataques sórdidos da direita internacional contra seu avô.
“É terrível que alguns coloquem Stalin e Hitler no mesmo patamar.
Stalin foi um libertador contra Hitler, que foi um agressor, um
colonizador de povos”, afirmou Djugachvili.
Com agências